O silêncio oportuno é mais eloquente que o discurso.
Muitos se gabam de sua pretensa sinceridade, desequilibrada, presunçosa e nociva, tornando-a uma maldição para si mesmos e para os que são alvos de tamanha pretensão. Deus nos deu a língua e ela pode ser tanto usada para abençoar quanto para amaldiçoar. Assim também é com a sinceridade. Em si ela pode ser uma virtude ou um defeito de caráter, dependendo da forma como é empregada. O objetivo mais elevado ligado à sinceridade é o de corrigir e firmar o caráter de uma pessoa no firme fundamento da palavra de Deus. Uma atitude grosseira poderá colher o resultado maléfico da obstinação de uma pessoa em resistir à correção. É abominável que tal virtude, revestida-se de tão nociva presunção e se torne uma maldição imensurável. E em muitos casos, quando palavras não podem atingir o mais elevado dos objetivos que é a restauração do caráter de uma pessoa, o melhor é calar-se, pois o silêncio oportuno é mais eloqüente do que o discurso.
"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A língua dos sábios destila o conhecimento; porém a boca dos tolos derrama a estultícia". Provérbios 15: 1 e 2.
"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A língua dos sábios destila o conhecimento; porém a boca dos tolos derrama a estultícia". Provérbios 15: 1 e 2.