quarta-feira, 25 de maio de 2011

Viver para Adorar e Servir

"A necessidade é mãe das invenções"

Certa vez estava passando com um amigo em uma cidade nobre, e ele me disse algo que me chamou muita atenção. De acordo com esse meu amigo, uma das características daquela cidade era que as pessoas dali eram esnobes e indiferentes. Perguntei o porque, e a resposta me despertou maior perplexidade. Disse-me ele, que quando as pessoas não convivem com a carência da sociedade, elas não sentem a necessidade de serem calorosas e solidárias.

Nesse caso, a falta da carência gera outra carência de cunho espiritual. A alienação produz uma terrível insatisfação, onde tudo o que temos e o que somos não faz sentido algum, pois sem ter com quem dividir a conseqüência é vazio. Esse é o diagnóstico para a doença espiritual de todos nesse mundo. Fossem essas pessoas levadas em contato com os esfomeados, os que sentem frio, os que estão agonizando por conseqüência de uma doença terminal, fossem essas pessoas levadas ao convívio com a dor e a opressão dos que estão lutando contra as tormentas dessa vida, não dariam elas sentido a sua vida ministrando a dor desses desvalidos? - Só existem ongs, porque a carência dos desafortunados, desperta nas pessoas a solidariedade, impulsionando-as a darem sentido à sua própria existência, aliviando a dor dos que estão ao seu redor.

Por incrível que pareça isso não é apenas uma conclusão da sociologia ou da psicologia. Essa é uma realidade de origem teológica.
Talvez você deve estar pensando: Se é de origem teológica, então foi Deus quem determinou que fosse assim. Não poderia ter Ele feito as coisas diferentes? Por que as pessoas só são solidárias quando convivem com a dor e sofrimento de outras?

O universo foi projetado por Deus, para corresponder a um propósito santo. Toda criatura animada e inanimada deveria corresponder a esse propósito. Deus compôs todos os elementos da criação, conectados a Ele e conectados entre si, pelo princípio que rege todo o universo - A LEI DEPENDÊNCIA MÚTUA. Todo ser que respira e até os que não respiram deveriam existir para servir a outrem. O próprio Deus é o centro e cumprimento dessa conectividade. NELe se completa o circuito dessa beneficência contínua. Toda espécie de males contradiz esse princípio. O mal surgiu por que houve transgressão dessa LEI. Seres criados resolveram viver pra si, em busca dos seus prazeres e satisfações egoístas.

Não foi Deus quem criou o mal. Pois a origem do mal é resultado da quebra de um princípio eterno – VIVER PARA ADORAR E SERVIR.
Pela decisão humana nos separamos de Deus e a conseqüência foi a indiferença e a alienação. Todavia, Esse Ser de Justiça e Misericórdia, alcançaria o coração dos homens pelo Seu ato de doação.

Como foi dito anteriormente, o próprio Deus é o centro e o cumprimento desse princípio. NEle se completa o circuito de toda Beneficência. Cristo veio ao mundo em carne e osso, para revelar-nos o Seu Amor. Não somente seriamos alvo desse amor, mas deveríamos sentir o mesmo desejo que, partindo DEle nos moveria a amarmos uns aos outros.

Uma frase de cunho filosófico explica muito bem a intenção divina, quanto ao objetivo de restaurar no homem um caráter de amor abnegado: - “A necessidade é a mãe das invenções”. Sendo assim, a necessidade, de todo ser humano, é estar em ambientes que existem outras necessidades, onde verifica-se a carência humana, que impulsiona as pessoas a praticar e desenvolver atos beneficentes. Essa carência não é apenas de ordem material, mas também mental e espiritual. Agindo em benefício uns dos outros, os que nas mãos de Deus se colocam para esse cumprimento, conseguem dessa forma se harmonizarem com o sistema de governo universal. Todos necessitamos entrar em conformidade com o princípio para o qual existimos – ADORAR E SERVIR. Antes do pecado de Adão, o ser humano era naturalmente benigno. Com a introdução da rebelião contra Jeová, o ser humano tornou-se naturalmente maldoso. Para restaurar o caráter do mesmo, o Plano da Redenção seria colocado em prática para que, através da mediação de Jesus, o homem pudesse colocar-se em harmonia com a LEI DA DEPENDÊNCIA MÚTUA, ou seja, Viver Para Adorar e Servir. Para essa finalidade, faz parte do erguimento da humanidade, despertar-lhe por meio da dor e da aflição o desejo de servir, porque, de outra forma, devido a natureza corrompida do homem, esse desejo jamais surgiria. Em um ambiente de pecado, o homem deveria sentir a necessidade de praticar atos de benevolência, e a mesma só viria a ser despertada se o homem convivesse com a carência de outros. Dessa forma, entende-se que se tornou necessário, em um ambiente hostil como o nosso mundo, a convivência com a carência para mobilizar em nós o desejo de servir. Aquilo que consideramos uma maldição, na realidade, é para nós mesmos uma benção.

A humanidade unicamente é culpada pelos sofrimentos, pela miséria, e toda sorte de males que assolam esse mundo; no entanto, uma vez que essa passou a ser uma realidade, deveria ser o meio pelo qual o coração das pessoas se sensibilizaria no trato com as outras mais necessitadas. Deveria ser o meio pelo qual todo agente humano seria levado a pensar em quais são as conseqüências de transgredir os estatutos divinos.

Não haveria necessidade de que as coisas fossem assim, se tivéssemos, desde o princípio nos mantido fiéis a Deus. A restauração dessa fidelidade parte da Cruz de Cristo e com Ele aprendemos a essência verdadeira de servir, mobilizada por um sentimento abnegado e altruísta.

“ Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;  
Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;  estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes”. Mateus 25. 34-40 .

sábado, 21 de maio de 2011

Sailing - Tradução

"Até Rod Stewart sabe, que a verdadeira liberdade, só existe em DEUS" Julian Jhon's

"Só vale a pena viver, passar por todo tipo de tormenta, pelas águas agitadas da dor e do sofrimento... somente vale a pena passar pelas tempestades... mesmo perseguidos ou em uma prisão por pregarmos a essência da nossa fé... se for para chegar no final dessa jornada vencedores em Deus, sendo levados por Ele nas alturas do céu, libertos do cativeiro que o mundo nos oferece, e nos regozijarmos nos braços do nosso Deus em verdadeira LIBERDADE". Julian Jhon's 

Música
Estou navegando, estou Navegando
De volta para casa, através do mar

Estou Navegando, sobre água tempestuosas
Para estar perto de você, para ser livre

Estou voando, estou voando
Como um pássaro, através do céu

Estou voando, passando por nuvens altas
Para ficar perto de você
Para ser livre

Você consegue me ouvir?
Você consegue me ouvir?

Através da noite escura, bem longe
Eu estou morrendo, sempre chorando
Para estar com você

Quem pode dizer?

Você consegue me ouvir?
Você consegue me ouvir?

Através da noite escura, bem longe
Eu estou morrendo, sempre chorando
Para estar com você

Nós estamos navegando... estamos navegando
De volta para casa, através do mar

Estamos navegando, sobre águas tempestuosas
para estar livre com você

Para ser LIVRE

Oh SENHOR! 

Para estar com você!

Para ser Livre