Aplicada a toda forma de existência no universo, a Lei da Dependência
Mútua, a qual encontra-se nos livros: Patriarcas e Profetas, O Desejado de
Todas as Nações e Mente Caráter e Personalidade*, é um conceito por meio do
qual entende-se que todos os elementos
que formam o universo, inclusive o ser humano,
são dependentes entre si. No livro O Desejado de Todas as Nações está
escrito: “Não existe um animal que rasteja sobre a terra e não existe uma ave
que cruza o Céu que deixa de servir a uma outra vida”. Lembro-me de uma
reportagem sobre ecologia da TV cultura onde uma bióloga marinha relatou que
uma espécie de tartaruga estava para entrar em extinção. Segundo ela, se isso
acontecesse mesmo, haveria um grande desequilíbrio na natureza, a vida de
outros seres seria prejudicada, inclusive a do ser humano. Aquela única espécie
de tartaruga faz parte de uma grande rede, um sistema universal fundamentado em
um princípio de reciprocidade mútua inquebrantável, um circuito contínuo de
beneficência recíproca.
Embora esse seja um fato irrevogável e indiscutível, a ciência pouco tem
avançado na descoberta desse princípio. Não é uma teoria, mas um fato cientificamente
comprovado que, toda forma de energia, quer seja material ou não, possui um
total de quantidade inalterado indicando que sua existência não partiu de um
início evolutivo e que vem se desenvolvendo a passos lentos e incrementais como
é afirmado pela teoria Darwiniana. Uma vez que existe uma relação de
dependência entre todas as partes que compõe o sistema universal, seria
impossível constatar a origem de todas as coisas a partir da Seleção Natural,
cujo conceito baseia-se no acréscimo, aniquilação e preservação da energia. De
acordo com a primeira lei da termodinâmica, a conservação da energia, todo
sistema fechado possui o total da quantidade energética absolutamente completa;
ou seja, não existe produção e nem destruição da matéria ou energia sem matéria
em qualquer lugar que seja no universo. Resumidamente, a lei da conservação da
energia e a lei da dependência mútua, contradizem a seleção natural de Darwin.
Uma descoberta feita pelo cientista Michael Behe e descrita em seu livro,
A Caixa Preta de Darwin, é a complexidade irredutível, aplicada às máquinas
moleculares, presentes nas células. O termo utilizado por Behe resume a
compreensão de que esses sistemas complexos, entre os quais ele destaca o
flagelo bacteriano, só seriam funcionais se todos os seus componentes existissem
ao mesmo tempo. De acordo com suas pesquisas, a ausência de um único componente
dessas maquinas prejudicaria o seu funcionamento, pois as partes funcionam de
forma integrada e inter-relacionada. Se as peças desses sistemas complexos
surgiram a passos lentos, seguros e curtos, uma após a outra e ao longo de
bilhões de anos, conforme é proposta pela idéia Darwiniana, como tal teoria
poderia explicar o fato de que tais sistemas foram preservados, não sendo
funcionais até que todas as peças passassem a existir? Sendo que seu funcionamento
depende de toda a sua completude, como poderiam essas máquinas serem
preservadas, sem qualquer uma de suas partes, uma vez que o conceito da seleção
natural não favorece a existência de algo que não seja funcional? – Só existe
uma resposta, e a mesma não favorece a seleção natural; todas as partes
deveriam existir ao mesmo tempo.
A lei da Dependência Mútua
praticamente aplica a complexidade irredutível a exatamente tudo o que existe
no universo, e destrói qualquer idéia de cunho evolutivo. Tudo, exatamente tudo, possui uma existência
completa. A única mudança que ocorre em qualquer forma de energia é determinada
pela segunda lei da termodinâmica, a Entropia Crescente, através da qual se
percebe uma abstração matemática energética, uma perda de disponibilidade ou
envelhecimento da energia; isso, porém, caracteriza um processo involutivo e
não uma aniquilação de energia. A energia com certeza se torna indisponível
porque é determinado pela entropia crescente; no entanto, ela não deixa de
existir porque esse princípio é mantido pela conservação da energia.
* livros que foram escritos pela autora Ellen Gold White
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