“O
Salmo 19 desde muito tempo vem sendo fonte de diversão para os
críticos da Bíblia. Falando acerca do Sol, diz o salmista
“Principia numa extremidade dos Céus, e até a outra vai o seu
percurso”. Tem sido afirmado que o autor desse versículo
obviamente acreditava na antiga noção de que o sol gira em torno da
terra.
Mas essa
acusação é muito injusta, visto que continuamos empregando frases
e palavras do mesmo tipo, simplesmente porque falamos de nosso ponto
de vista natural de que o sol surge pela manhã acima do horizonte,
atravessa o céu, e desaparece no outro extremo. A ciência inteira
da astronomia e da engenharia náutica se baseia sobre a suposição,
feita puramente por conveniência , de que a terra é o centro de uma
grande esfera celestial, na superfície da qual se movem, em órbitas
bem ordenadas, o sol, a lua, os planetas e as estrelas. E, no que
tange a qualquer uso prático, assim é. Baseando-nos nessa premissa,
podemos traçar cursos, determinar posições, e fazer vintenas de
outras aplicações.
As
palavras do salmista, entretanto, talvez tenham sentido profundo
muito mais científico que isso. Os principais astrônomos acreditam
atualmente que o sol, juntamente com o sistema solar inteiro, em
realidade atravessa o espaço com uma velocidade tremenda de
1.160.000 quilômetros por hora, numa órbita tão gigantesca que são
necessários dois milhões de séculos para completar uma volta. Além
disso, é provável que nossa galáxia também esteja se movendo em
relação às outras galáxias.
O
circuito do sol é de uma extremidade a outra dos Céus! Quem pode
acusar o Espírito Santo de ignorar a moderna astronomia?”. A
Bíblia e a Ciência Moderna página 08 e 09.
Nenhum comentário:
Postar um comentário