quarta-feira, 27 de junho de 2012

Dinâmica da Vida

Se as pessoas parassem para pensar nos vários aspectos que envolvessem a sua experiência de vida, veriam no ato da reflexão muito mais motivos para se alegrar do que para murmurar contra as dificuldades circunstanciais. É lógico que existem situações que nos colocam prá baixo e, dependendo do trauma, é quase impossível a superação; mas, preste atenção na palavra “QUASE”; ela precede a palavra “IMPOSSÍVEL”, portanto, a superação é sempre um alvo atingível por mais difícil que seja. O problema é se centralizar no problema; somando, então, problema mais problema qual será o resultado?
Muitas pessoas, eu diria até que, a maioria delas, anda como se tivesse um tapa olhos como os que são colocados nos cavalos, impedindo-as de ver o que está à sua volta. Ao invés de buscar, mediante o uso da inteligência, formas de superação, acabam se encerrando nos problemas, colocando uma estaca para delimitar a expansão do próprio ser.

É possível, mesmo com as experiências ruins, aprender algo de bom. Pelo menos a má experiência pode nos ensinar como não cometer os mesmos erros. Ninguém precisa errar para aprender; porém, uma vez que somos seres falhos e erramos com naturalidade, o importante de tudo é fazer uma conversão do caminho que até então estava sendo trilhado para outro melhor. Lembre-se dos ditados: “errar é humano, mas, persistir no erro é burrice”. “E quando a cabeça não pensa o corpo padece”. Existe uma grande diferença entre ser inteligente e ser sábio. Mas esses conceitos, quando unidos, podem ajudar-nos a alcançar o sucesso nas nossas aquisições. A inteligência é a capacidade que temos de assimilar e processar informação que resultarão em conhecimento; ao passo que, a sabedoria é a capacidade que temos de colocar em prática aquilo que aprendemos. Portanto, não basta ser inteligente; é preciso, saber viver.

Tenho ouvido pessoas dizerem que é melhor se arrepender das ações que deixamos de fazer do que as que as que fizemos. Será? – E quando pergunto – Quais são as que você deixou de fazer? – Nossa! Tenho até vontade de tapar os ouvidos. Que bom que você não fez! Essas são as palavras imediatas da minha consciência. Se tivermos que nos arrepender por algo que não foi feito, que seja pelos atos de bondade negligenciados ao próximo, por não ter confortado o coração dos aflitos, por não saciar a fome dos famintos e a sede dos sedentos, por não ter visitado os que estão isolados da sociedade por motivos de doença, por não ter levado uma mensagem de advertência, arrependimento, paz e esperança aos que negligenciam as leis de Deus e, principalmente, por não ter utilizado a nossa influência para motivar outras pessoas na pratica da caridade.

Quanto ao que fizemos, se os atos forem bons, de fato, não há o que se arrepender? – mas se pelo contrário, nossas atitudes prejudicaram não somente a nossa integridade física e moral, mas a de outros também, terrível é o fim de quem não se arrepende e não se converte para a prática de boas obras.

É relativo demais ensinar o arrependimento a partir dos atos que não fizemos, tanto quanto é relativo ensinar que não devemos nos arrepender de algo que foi feito. Imagine que você está super atrasado para uma reunião de trabalho e, ao andar pelas ruas da cidade, dificilmente você consegue pegar um farol aberto. Imagine então que por causa desses faróis você chegue mais atrasado do que o previsto. Então você começa a se sentir arrependido por não ter passado por alguns daqueles faróis sem esperar abrir o sinal verde para evitar o atraso. Agora pense nas possíveis conseqüências de transgredir as leis de transito, tais como: multas por passar em farol vermelho, pontos na carteira de motorista, atropelamento de pedestre e/ou batida de carro... o mínimo é você pagar pela transgressão mediante multa sem ocasionar a morte de alguém, o máximo é você ir preso por homicídio culposo. Em todas as circunstâncias percebemos que não há motivos para se arrepender de não ter transgredido uma entre as leis de transito. Talvez, você pode perguntar; mas se ao invés de se arrepender por não passar pelos faróis fechados, porque não se arrepender de não ter acordado mais cedo? – Está vendo? – Esse exemplo básico é uma representação de todas as circunstâncias da vida. Tudo tem que ser devidamente analisado da causa para o efeito, tanto o que foi feito quanto o que deixamos de fazer. Existem práticas as quais jamais deveriam existir uma vez que violam os preceitos, as leis e os estatutos que protegem a vida como um todo. Além de evitá-las, não devemos nos arrepender porque poderíamos tirar alguma vantagem delas, principalmente, se com isso, afetarmos de forma negativa a vida de outros.  

Aprender a tirar algo de bom de momentos ruins, não quer dizer continuar na pratica do que é errado, ou aderir aos hábitos prejudiciais os quais antes não nos pertenciam, só porque parece ser interessante em determinadas situações. O aprendizado com as experiências negativas envolvem desarraigar do nosso caráter falhas, inclinações, vícios e todos os hábitos nocivos. A vida é uma dinâmica interessante e devemos corresponder aos processos dessa dinâmica sendo pessoas melhores do que fomos no passado, e piores no presente do que como seremos no futuro; porém, se pouco ou nada fazemos para a reconstrução do nosso ser, ao invés de nos desenvolvermos dia após dia, seremos cada vez piores e as conseqüências dos nossos atos revelarão quem de fato somos.

“Portanto, transformai-vos pela renovação da vossa mente para que experimenteis qual seja a boa e perfeita vontade de Deus”

Meu pensamento é contrário ao ditado que diz existir solução para tudo menos para a morte. Pois segundo as escrituras sagradas até para morte há solução, e a mesma é proporcionada mediante o sacrifício de Cristo; porém, para o tempo que se perdeu não existe solução. Esse, além de ser irrecuperável, é incalculável. Não somos capazes de mensurar quais seriam os resultados de nossas boas ações se tivéssemos aproveitado todo o tempo que nos foi disposto. Por esse motivo é que devemos não somente nos arrepender, mas chorar com o coração contrito e buscar o perdão de Deus.

“Tanto o mau que fazemos quanto o bem que negligenciamos, reflete do ofendido e negligenciado, para Deus...em ambos os casos as conseqüências são incalculáveis”.

sábado, 23 de junho de 2012

As leis da Termodinâmica e a Lei da Dependência Mútua

Aplicada a toda forma de existência no universo, a Lei da Dependência Mútua, a qual encontra-se nos livros: Patriarcas e Profetas, O Desejado de Todas as Nações e Mente Caráter e Personalidade*, é um conceito por meio do qual entende-se que todos os  elementos que formam o universo, inclusive o ser humano,  são dependentes entre si. No livro O Desejado de Todas as Nações está escrito: “Não existe um animal que rasteja sobre a terra e não existe uma ave que cruza o Céu que deixa de servir a uma outra vida”. Lembro-me de uma reportagem sobre ecologia da TV cultura onde uma bióloga marinha relatou que uma espécie de tartaruga estava para entrar em extinção. Segundo ela, se isso acontecesse mesmo, haveria um grande desequilíbrio na natureza, a vida de outros seres seria prejudicada, inclusive a do ser humano. Aquela única espécie de tartaruga faz parte de uma grande rede, um sistema universal fundamentado em um princípio de reciprocidade mútua inquebrantável, um circuito contínuo de beneficência recíproca.
Embora esse seja um fato irrevogável e indiscutível, a ciência pouco tem avançado na descoberta desse princípio. Não é uma teoria, mas um fato cientificamente comprovado que, toda forma de energia, quer seja material ou não, possui um total de quantidade inalterado indicando que sua existência não partiu de um início evolutivo e que vem se desenvolvendo a passos lentos e incrementais como é afirmado pela teoria Darwiniana. Uma vez que existe uma relação de dependência entre todas as partes que compõe o sistema universal, seria impossível constatar a origem de todas as coisas a partir da Seleção Natural, cujo conceito baseia-se no acréscimo, aniquilação e preservação da energia. De acordo com a primeira lei da termodinâmica, a conservação da energia, todo sistema fechado possui o total da quantidade energética absolutamente completa; ou seja, não existe produção e nem destruição da matéria ou energia sem matéria em qualquer lugar que seja no universo. Resumidamente, a lei da conservação da energia e a lei da dependência mútua, contradizem a seleção natural de Darwin.
Uma descoberta feita pelo cientista Michael Behe e descrita em seu livro, A Caixa Preta de Darwin, é a complexidade irredutível, aplicada às máquinas moleculares, presentes nas células. O termo utilizado por Behe resume a compreensão de que esses sistemas complexos, entre os quais ele destaca o flagelo bacteriano, só seriam funcionais se todos os seus componentes existissem ao mesmo tempo. De acordo com suas pesquisas, a ausência de um único componente dessas maquinas prejudicaria o seu funcionamento, pois as partes funcionam de forma integrada e inter-relacionada. Se as peças desses sistemas complexos surgiram a passos lentos, seguros e curtos, uma após a outra e ao longo de bilhões de anos, conforme é proposta pela idéia Darwiniana, como tal teoria poderia explicar o fato de que tais sistemas foram preservados, não sendo funcionais até que todas as peças passassem a existir? Sendo que seu funcionamento depende de toda a sua completude, como poderiam essas máquinas serem preservadas, sem qualquer uma de suas partes, uma vez que o conceito da seleção natural não favorece a existência de algo que não seja funcional? – Só existe uma resposta, e a mesma não favorece a seleção natural; todas as partes deveriam existir ao mesmo tempo.
 A lei da Dependência Mútua praticamente aplica a complexidade irredutível a exatamente tudo o que existe no universo, e destrói qualquer idéia de cunho evolutivo.  Tudo, exatamente tudo, possui uma existência completa. A única mudança que ocorre em qualquer forma de energia é determinada pela segunda lei da termodinâmica, a Entropia Crescente, através da qual se percebe uma abstração matemática energética, uma perda de disponibilidade ou envelhecimento da energia; isso, porém, caracteriza um processo involutivo e não uma aniquilação de energia. A energia com certeza se torna indisponível porque é determinado pela entropia crescente; no entanto, ela não deixa de existir porque esse princípio é mantido pela conservação da energia.
* livros que foram escritos pela autora Ellen Gold White

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Amor e Seus Critérios

Apesar de nunca ter amado alguém de verdade, me surpreendo com a capacidade que tenho em compreender a essência e importância do amor, mesmo sem ter passado pelas experiências mais prazerosas e duradouras de se viver a dois. Mas para isso contei muito mais com a experiência de outros, por meio de fatos que observei nos relacionamentos de pessoas que conheço, de literaturas de auto-ajuda e principalmente das informações que busquei nas escrituras sagradas do que com as minhas próprias experiências; pois, na verdade, as minhas peripécias, são bem pobres para me acrescentar muita coisa, se bem que as experiências negativas me deram uma noção muito clara de como fracassar em um relacionamento se persistir nos mesmos erros. O que aprendi é muito difícil de se explicar com palavras, mas quando temos boa vontade e nos esforçamos em buscar a Deus por sabedoria, é muito fácil a prática dos princípios que garantem a felicidade de um casal. Aos que são solteiros, ainda que eu seja contada entre os mesmos, deixo essa reflexão: Não pensem como a maioria das pessoas, as quais acreditam que harmonizar felicidade e união matrimonial seja como jogar na loteria. O motivo de suas vidas serem um fracasso é porque não tiveram critérios na escolha de um conjugue, e esse critério não está relacionado apenas à análise que será feito de um futuro(a) companheiro(a), mas de si mesmo. Muitas pessoas elaboram uma lista de virtudes que querem encontrar na sua cara metade; porém, esquecem de fazer uma auto-análise para saber se de fato estão à altura de alguém com todas as qualidades que desejam.
Li recentemente em um livro que, principalmente a maioria das mulheres, tem o defeito de buscar felicidade em um relacionamento a custa da degradação de sua própria imagem. No começo algumas até sabem se impor quanto ao que querem em um parceiro, até sabem agir como uma mulher de valor; mas, quando se vêm envolvidas, logo permitem que a emoção sobrepuja a razão e perdem completamente o bom senso; não conseguem perceber quando são usadas, desrespeitadas ou enganadas e, se percebem, fazem vistas grossas. Na busca para agradar o parceiro, acabam perdendo de vista o seu mais alto valor (dignidade) e as prioridades que fariam dela um ser independente em termos emocionais, intelectuais e até mesmo materiais.
É preciso estar preparado em todos os sentidos para se relacionar com alguém. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, se relacionar com alguém envolve muito mais a razão do que as emoções. Na verdade, muitos relacionamentos são um fracasso exatamente porque as emoções passaram a governar a razão. Defeitos que as vezes são incorrigíveis em algumas pessoas, são passados por alto e, conseqüentemente, com a condescendência de quem não consegue se impor, tais defeitos são levados, e não somente isso, mas agravados na ralação resultando em infelicidade.
É preciso ter critérios; ou melhor, é preciso ter valores que não são negociados e nem abrogados. Enquanto possa haver flexibilidade em alguns critérios para se manter um equilíbrio na relação, os valores são indispensáveis, e todos eles se resumem na dignidade que ambos tem que ter.
Portanto, mulheres, não se deixem levar apenas pela sua beleza. Não dêm prioridade à estética. Vocês precisam ser meigas, delicadas, gentis e ao mesmo tempo, tem que ter vida própria. Têm que ser mulheres de atitudes. Para as mulheres, é muito mais difícil desenvolver uma personalidade firme e autêntica, exatamente, porque anulam a sua personalidade na do companheiro. Os homens têm maior facilidade de lidar com suas emoções; mas, por outro lado chegam a ser insensíveis com determinadas situações da parceira. É nesse momento que a mulher deve saber se impor, com inteligência e educação. Um homem de valor, saberá apreciar e respeitar a mulher que não se permite ser pisada. Conquanto sejam educadas, tem de saber manter com firmeza suas idéias, principalmente quando é para a sua própria preservação e/ou envolvam princípios morais, os quais são inalterados e indispensáveis. Para falar a verdade, é possível ser flexível em relação a alguma idéia, quando convencida de que algo está errado; mas, quanto aos princípios morais, esses devem ser mantidos com firmeza, mesmo com o risco de perder a pessoa amada. Não sejam egoístas. Aprendam a admirar e reconhecer as boas ações de um cavaleiro, dêm a pessoa amada o devido respeito.
Quanto às atitudes dos homens: sejam íntegros, corteses, amáveis e cavalheiros SEMPRE, não somente quando estão cortejando alguém. Saibam oferecer a mulher o que ela necessita. Todas vão dizer que precisam de homens que sejam sinceros e, até eu que sou mulher, sei que nenhuma mulher gosta de tanta sinceridade assim. O que elas precisam mesmo é ser amadas, protegidas e se sentirem seguras ao lado do homem que amam. Todo amor que vocês puderem oferecer a elas, é tão facilmente resumido nessas atitudes – Carinho, Segurança e Proteção.
O sucesso no relacionamento está firmado em uma palavra simples e de significado profundo – reciprocidade. É preciso amizade, amor e cumplicidade mútuos.

Viver o tempo fora de tempo é perda de tempo

Parece sem sentido e, para quem lê logo de prima, é difícil de entender o que quero dizer. Apenas aprendi que devemos viver cada fase no seu devido momento. Infelizmente o novo, quando novo, tem comportamento de velho, e quando velho, sonha com o tempo da sua mocidade lamentando o que deixou de viver. Quando doentes e encerrados numa cama, se entristecem por não ter dado valor no que antes estava ao seu alcance e hoje não está mais. Em resumo, os bons momentos se perderam no tempo e a vida parece ter sido em vão. Uma grande amiga, Nádia Nascimento, disse algo que me fez pensar. Segundo a observação dela, devemos dar valor nos pequenos prazeres da vida, os quais passam desapercebidos por nós mesmos; tais como: saciar a sede, a fome, dormir em uma cama quentinha, sentir o vento no rosto, recepcionar uma visita, ver o sorriso de uma criança, e todas as demais rotinas do dia a dia. Se aprendermos a ser felizes com todas essas simplicidades, quando Deus derramar bênçãos maiores sobre nós, qual não vai ser o prazer que vamos sentir? – A lógica da sua observação me fez pensar que de fato, quem não consegue ver beleza nas situações simples de cada momento do cotidiano, não conseguirá se sentir feliz com as maiores realizações da vida. Uma frase tem sido muito utilizada em minha vida, sua autoria vem de uma das fundadoras da igreja Adventistas do Sétimo dia, “Viva cada dia como se fosse o ultimo, e faça planos como se você fosse viver 100 anos” Ellen Gold White.
Lições devem ser aprendidas, conceitos e princípios devem ser mantidos, o erro deve ser evitado; porém, se não conseguir, aprenda a não cometê-los, se arrependa do que realmente deve se arrepender, mantenha-se firme diante do que deve ser preservado e não peça desculpas quando estiver com a razão, elas vão dar a falsa impressão de que, você, é que está errado. Existe muito o que aprender e o que desaprender, e se cada momento for dedicado na reconstrução do próprio ser, nenhum tempo será perdido, antes, dele será tirado todo proveito para desenvolver o intelecto, edificar o caráter em princípios sólidos e imutáveis, e construir uma personalidade firme e autêntica. O tempo perdido é imensurável, tanto no que diz respeito ao bem que faríamos a nós mesmos e aos outros. E se quiser aprender a viver com qualidade, aproveitando cada fase da vida, por maiores que sejam as dificuldades da vida, o impossível pode acontecer, somente permita-se ser guiado Deus.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Os Princípios da Física e a Trindade

“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis”. Romanos 1:20.

Toda a doutrina que envolve a trindade, através da qual entendemos que Deus constitui-se de três pessoas distintas, tem sido, ao longo dos anos, alvo de muita controvérsia, não somente entre os céticos, mas, também entre os próprios evangélicos. Há quem se divida, embora a doutrina seja incontestável, entre os que acreditam e os que não acreditam no Deus triuno.
Uma entre as objeções apresentadas refere-se aos princípios estabelecidos e inalterados da matemática por meio dos quais é impossível que a soma de três elementos possam resultar em um (1+1+1 = 1). Sendo assim, de acordo com esse argumento, três pessoas não podem ser ao mesmo tempo uma pessoa. No que diz respeito à lógica humana, com base em princípios científicos, parece haver um conflito entre a doutrina da trindade e as leis naturais; porém, é pela mesma natureza, as leis naturais e mesmo os princípios imutáveis da matemática que é possível obter exemplos de formas de existência constituintes de uma triplicidade de elementos distintos.
De acordo com as escrituras, Deus se revela por meio da natureza de forma que é inescusável ao homem não crer na existência divina; no entanto, a natureza, através de todas as ramificações da ciência, evidencia muito mais a respeito de Deus e Sua tri unidade, do que a mente humana é capaz de perscrutar. Uma vez que Deus se revela por meio da natureza, não é de se admirar que a mesma também possua triplicidade em suas diversas estruturas. Não é por conveniência que faço essa afirmação, mesmo Albert Einstein tinha a percepção da divindade por meio das leis naturais.
“Consideremos a seguir o universo físico que logicamente deve refletir, de modo bem íntimo, O Seu Criador. Todas as coisas conhecidas neste universo podem ser classificadas sob as divisões de espaço, matéria e tempo. Ora, o espaço, pelo menos até onde podemos compreendê-lo, consiste de exatamente três dimensões, cada qual igualmente importante e absolutamente essencial. Não haveria espaço, não haveria realidade, se houvesse apenas duas dimensões. Existem, pois, três dimensões distintas – no entanto, as três compõem juntamente a totalidade do espaço. Mas existe apenas um espaço. Note-se que para a obtenção da capacidade cúbica de qualquer espaço fechado, não se adiciona o comprimento à largura e à altura, mas antes, multiplicam-se as mesmas três dimensões. Analogamente, a matemática da trindade, não 1+1+1=1, mas antes, 1X1X1=1.
Essa analogia ainda se torna mais notável na questão da matéria. A nova ciência física tem reputado a matéria, de modo cada vez mais enfático, como simplesmente tremenda energia em movimento. Dependendo da velocidade e dos tipos de movimento, são apresentados aos nossos sentidos vários fenômenos, como som, cor, calor, contextura, dureza, etc. A energia é fonte invisível que se manifesta em movimento, e assim produz fenômenos. A matéria envolve essas três fases, e nenhuma outra fase pode ser corretamente incluída alem dessas três. Cada uma dessas fases é distinta, e no entanto, envolvem a totalidade da matéria, e nenhuma das três pode existir sem as outras duas. A energia é a primeira em ordem lógica e causal, mas não em ordem de importância ou precedência. O movimento, que corporifica, revela a energia e é gerado por ela, é a segunda fase. Os fenômenos procedem do movimento e compõem os meios pelos quais os próprios movimentos afetam e tocam os homens; assemelham-se ao Espírito Santo, o qual revela o Filho, e, por meio do Filho o Pai aos homens.
Finalmente, a ultima tríade é o tempo, e é uma entidade que consiste de futuro, presente e passado. Cada qual dessas facetas do tempo constitui a totalidade do tempo; no entanto, é distinta e, além disso, uma não existe sem as outras duas. O futuro é a fonte invisível do tempo, e é corporificado e tornado real, momento após momento, pelo presente. O passado, portanto, precede o presente, tornando-se novamente invisível, ainda que continuamente nos influencie, ajudando-nos a interpretar e compreender o presente, e até certo ponto, ajudando-nos a interpretar e compreender o próprio futuro.
Desse modo, cada detalhe do universo físico é notavelmente moldado no mesmo molde em que o Deus Trino nos é exibido na Bíblia. Isso não pode ser mera coincidência. Deve haver uma razão adequada para essas semelhanças tão fundamentais que facilmente passam desapercebidas ou são ignoradas”. A Bíblia e a Ciência Moderna, Henry M. Morris. Pág.25 e 26.
Mesmo o ser humano pode ser visto como um exemplo da Tri Unidade Divina. A própria Bíblia diz a esse respeito, quando nos revela que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança. A estrutura humana é composta, basicamente por mente, corpo e espírito (segundo as escrituras sagradas, espírito não é uma pessoa transparente dentro de nós a qual possui consciência própria e vive após a nossa morte. Esse espírito é como um código de Deus em nós - constituinte de leis fixas e faculdades – e que nos faz ser quem somos totalmente diferentes uns dos outros e que quando morremos volta para Deus sem qualquer consciência).
Á essa tríplice natureza, nada é acrescentado e nenhuma das partes pode existir sem as outras duas.

domingo, 4 de março de 2012

Oração


“A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo”. Caminho a Cristo pág. 93

A oração não é simplesmente um bate papo de uma conversa banal e sem propósito. Todas as vezes que ela é referida na Bíblia, existe um motivo grandioso por trás, que envolve o reconhecimento do servo quanto à dependência de Seu Criador, receber dEle a transformação do caráter e personalidade a imagem dAquele que nos criou, e muitas vezes ela é citada em situações de estudo e reflexão; pois é impossível que em um diálogo com Deus não sejamos instruídos por Ele. Esse é o diálogo mais elevado que alguém pode ter, o de receber de Deus o conhecimento da Sua vontade para vida do fiel inquiridor da verdade, transformando-o e habilitando-o, tanto para o serviço de Deus em salvar almas quanto para habitar nas mansões celestiais.
Diz Ellen White no livro caminho à Cristo página 93 que, Deus se comunica com os Seus filhos através da Sua palavra, através da natureza, da Sua providência e através do influxo do Seu Santo Espírito; porém, haverá uma enorme falha na comunicação, ou melhor, não haverá comunicação com Deus se não entretermos com Ele momentos íntimos de oração. Assim como em qualquer diálogo, para que a vontade e o conhecimento de Deus possam ser claramente compreendidos por aqueles que professam ter fé nEle, é necessário haver uma conversa recíproca; ou seja, todo diálogo tem que haver reciprocidade, portanto “... é necessário que, aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que o buscam” . Hebreus 11:06.
Outra importância da oração é que, ao nos achegarmos a Deus para contarmos as nossas alegrias e tristezas, não significa, em nenhum momento, que Deus não as conhece, pois Ele sabe muito bem do que necessitamos; quais são os nossos desejos e as nossas vontades. Em nenhum momento a audiência com o Altíssimo é para Lhe fazer conhecida a nossa vida, mas sim para habilitar-nos a recebê-Lo. Jesus disse aos Seus discípulos que tudo quanto pedirem em Seu nome, as comportas do Céu se abririam para que os mesmos pudessem receber as bênçãos de Deus, e no que diz respeito à palavra imutável do nosso Senhor e Salvador Cristo Jesus, essa é uma promessa que se tem cumprido sob a condição de obediência. De fato Deus derrama sobre nós as Suas bênçãos, mas elas sempre vêm superando as nossas expectativas e muitas vezes em substituição ao que pedimos, pois nosso coração inclinado para o pecado não sabe como e o que pedir a Deus. Por meio da orientação divina que nos faz saber a Sua vontade, Ele nos revela que a Sua escolha para nós é o melhor para Ele, superando em mais de 10.000 vezes o que lhe pedimos. A oração nos exercita a ter cada vez mais fé de que Deus fará sempre o melhor. Que Sua escolha para nós, não se limita apenas em nos beneficiar, mas sim, a outros e trazer honra e glória ao nome dEle, e muitas vezes nossos pedidos estão tão carregados do mais puro egoísmo que sequer temos a percepção das benção que Deus nos tem concedido para por elas agradecer em nossas orações. Portanto, é também de suma importância que o exercício da oração nos conduza a esvaziar-nos do nosso próprio eu, a fim de que o propósito de Jeová se conclua em nós; o de nos transformar a imagem santa, abnegada e altruísta Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com o propósito de salvar a humanidade, Cristo desceu a terra. Um ser totalmente divino, revestido da totalidade humana. De acordo com a Bíblia, Deus se esvaziou de si mesmo – “Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou ser igual a Deus coisa que devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando semelhante aos homens” – Filipenses 2: 5 e 7; ou seja, se esvaziou de toda a Sua pompa e glória no Céu, deixou o seu cedro de governante por tempo determinado a fim de revestir-se de servo, como os súditos do Seu reino. Sendo Ele a riqueza do Universo se fez pobre e miserável para que os pobres e miseráveis pudessem receber a sua riqueza. Mas para isso, o sacrifício de Cristo não seria o suficiente. O homem teria que escolher receber essa riqueza, e não deveria escolhê-lo sem sacrifício. Teria o ser humano que se aniquilar; como no exemplo de Seu próprio mestre, se esvaziar –“Todo aquele que quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, toma a sua cruz e me siga” – Marcos 8:34. Por meio de situações probantes Deus conduz a alma anelante por alívio, dependente em simplicidade e humildade, rogando a Deus por socorro, e em resposta Jeová derrama sobre o mesmo as torrentes do Céu em generosa abundância. Portanto, é impossível ao que busca a Deus em suas orações com simplicidade e humildade, em reconhecimento das suas próprias fraquezas e dependência de Deus continue sendo o mesmo, pois o poder purificador de Deus, ao colocar o metal precioso no crisol, o transformará no ouro mais puro e valioso, refletindo em si mesmo a imagem do ourives que o poliu – O Senhor Jesus Cristo.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Cura Para as Doenças da Mente

As vezes, em determinadas circunstancias, nos sentimos tão cansados de lutar! A batalha da vida é tão intensa e frequente que, nos encontramos sem forças e sem expectativas para seguirmos adiante. Em um dado momento da nossa jornada, olhamos o caminho que foi trilhado e o horizonte a nossa frente e sentimos como se estivéssemos caminhando a passos lentos, inseguros e curtos. O caminho parece se estender para além dos limites que traçamos e nossos objetivos parecem estar tão longe que se tornam, aparentemente, inalcançáveis. Sentimos-nos mórbidos e sem motivação e nossa estrutura vacila no paradoxo entre a ansiedade e a depressão e de acordo com um livro que li recentemente, chamado Mente Caráter e Personalidade, 90% das doenças fisiológicas têm sua origem na mente; ou seja, pouco ou nenhum resultado será obtido na busca pela cura do corpo se a mente estiver enferma. Olhamos ao nosso redor em busca de alívio em pessoas que possam nos ser solidárias e tudo o que facilmente encontramos é frieza e indiferença. Mesmo o individualismo das pessoas, o que prefiro chamar de alienação, é só mais uma das causas das doenças psicossomáticas individuais, mas que são percebidas e acentuadas na sociedade. Para todo esse mal existem muitas soluções propostas pela ciência; mas dentre todas, qual é a mais eficaz?
Temos andando na contramão dos princípios elevados, estabelecidos por Deus, para a paz e harmonia na vida de homens e mulheres na terra. É o amor de Deus em nós que dedicado ao próximo, por meio de ações abnegadas, resultará em benesses que vão contribuir para a saúde do corpo e da alma. Muitos têm lotado os consultórios de psicólogos e psiquiatras a fim de solucionar problemas de distúrbios comportamentais; porém, toda eficácia de um tratamento encontra-se em entregar a vida nas mãos de Deus, confiar que Ele fará o melhor e atuar, constantemente, para o benefício de outros. Vejo na atitude de várias pessoas, decisões ditatoriais, fascistas e manipuladoras. Não é preciso exercer um cargo público e buscar manipular e oprimir uma determinada população para ser considerado um ditador. Aqueles que exercem influência, mesmo que seja sobre um número pequeno de pessoas, e abusam da autoridade que têm, manipulando, subjugando e oprimindo os que estão sob seu encargo, também partilham da mesma natureza moral de um ditador. Essa realidade é percebida entre pessoas da família, amigos, colegas de escola e trabalho, entre outros. É tão sutil que pouca percepção temos dos males causados na vida dos que são oprimidos; mas, os resultados são muito bem notados no distúrbios comportamentais da sociedade. O cansaço da vida pode ser um resultado das nossas próprias escolhas, mas também pode ser conseqüência da má intenção e maldade de outros.
Todo resultado, dado por meio de tratamento psiquiátrico, é louvável e deve ser sim levado em consideração; porém, a ciência promoverá apenas uma cura superficial e temporária se não houver a participação do Pai da psicologia e Medicina – Cristo Jesus.  Fossem as pessoas, mesmo por curiosidade e não com o objetivo de aderir à doutrina, estudar os exemplos dados na Bíblia para a preservação da saúde física, mental e espiritual e encontrariam uma fonte inesgotável de orientações que, sendo praticadas na vida de cada ser humano, teria como resultado uma sociedade moralmente melhor e sem as doenças que atualmente têm tirado a paz de muita gente.  
Para os que se encontram débeis na dura jornada dessa vida. Seja lá qual for a causa que vos desmotivem concluo esse artigo com as doces palavras do amorável Cristo Jesus.
“Vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”. Mateus 11:28...  e “ aquele que beber da água que eu tenho para  dar nunca mais sentirá sede, muito pelo contrário será uma fonte a jorrar para a vida eterna ”. joão 4:14.