terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A Falha de San Andreas (Califórnia)




Com um comprimento de mil e trezentos quilômetros que se estende desde o México e cortando, por inteiro, o estado da Califórnia, a grande falha de San Andreas é um dos acidentes geológicos mais perigosos e onde se encontra a maior atividade sísmica do mundo.  Trata-se da maior linha de falha geológica, uma cicatriz na terra onde verifica-se a união entre duas placas tectônicas que se movem paralelamente uma a outra provocando terremotos de grande magnitude ao longo da fenda de San Andreas. Essas placas são a da América do Norte e da crosta terrestre do pacífico.  Ao longo da linha de falha de San Andreas foram registrados 13 terremotos em potencial, um desses aconteceu no ano de 1906 na cidade de San Francisco, numa escala de 7.8. A cidade teve 10% do seu território devastado e 28 mil edifícios foram destruídos. O evento marcou o inicio de uma série de pesquisas realizadas na falha de San Andreas as quais conduziram os cientistas a uma conclusão de que a pressão existente na falha provocará um terremoto em potencial colocando em risco as grandes cidades da Califórnia; uma entre as cidades afetadas que poderá desaparecer do mapa é a cidade de Los Angeles. Acredita-se que tal terremoto poderá até mesmo fender o estado separando-o da América do Norte. Conquanto pode-se ter um parâmetro da proporção do terremoto por meio de mensurações dos sismógrafos, a pergunta que ainda não tem uma resposta é: - Quando esse terremoto ocorrerá?

Depois de três dias do terremoto em San Francisco, um geólogo renomado foi contratado pela Califórnia com a finalidade de descobrir a causa do tremor que sacudiu a cidade de San Francisco. A coleta de várias evidências deu ao cientista a visão de uma aparente linha reta causando distorções em ferrovias, curvas em estradas; e uma, entre as evidências que mais chamou a atenção do pesquisador, uma cerca que separava dois terrenos, no Condado de Merry, havia sido dividida em duas partes as quais foram separadas por uma distância de 2 metros e meio uma da outra. O espaçamento causado entre uma parte da cerca e a outra, juntamente com as demais coletas levaram os pesquisadores a concluir que a terra havia se movimentado, esse movimento caracterizava dois tipos de crosta terrestre se deslizando paralelamente uma do lado da outra. A da região costeira em direção ao norte e a do interior para o sul.


As placas tectônicas mostram que a terra é flexível encontrando-se em movimento, e tais movimentos algumas vezes produzem enormes tremores. Os cientistas acreditam que a crosta do pacífico movimentou-se ao longo de milhões de anos, do pacífico, até chocar-se com a região costeira da Califórnia. Em até determinado momento, a crosta foi subduzida, fazendo com que a mesma se encontra-se um pouco abaixo da placa do continente Norte Americano. Quando não mais poderia seguir adiante, a crosta passou a deslizar pela lateral da costa.

Minha visão sobre esse ponto de vista contradiz, até certo ponto, a visão dos cientistas. Um dos minérios encontrados na fenda de San Andreas é a serpentinita, um minério que pode ser transformado em talco. Segundo os geólogos esse minério facilita o deslizamento da placa em algumas regiões da falha. O interessante é que os mesmos afirmam que o minério foi levado do oceano para algumas regiões costeiras; logo concluo que, possivelmente, a placa não tem se movimentado do pacífico em direção à costa da Califórnia, mas das próprias profundezas do mar se ergueu até onde hoje se encontra.
Outro ponto contraditório é a causa da existência das placas tectônicas. Elas formam um conjunto de provas sobre como o dilúvio se evidencia através da estrutura mundial. Lemos na Bíblia que houve uma chuva tão intensa que foi capaz de inundar todo o mundo; no entanto, a proporção de tal aguaceiro precisa ser estudada também à luz das evidências reveladas na própria estrutura terrestre. Conta o livro Patriarcas e Profetas, escrito pela autora americana mais traduzida no mundo todo, que não era apenas uma chuva, mas uma torrente que invadia o mundo; não somente da fonte dos Céus, mas do próprio interior da terra. Do seu ventre eram arrojadas ao alto enormes rochas que quando caiam de volta ao solo eram sepultadas pela força da queda. A estrutura da terra, sendo analisada no ponto de vista das placas tectônicas, mostra que o mundo é como um prato quebrado e que sobre os seus cacos estão a terra e os oceanos em constantes movimentos e isso, segundo minha visão, é atribuído às consequências diluvianas. Com certeza, conforme o relato das Escrituras Sagradas, a estrutura do mundo era bem diferente, antes do Dilúvio, de como se encontra hoje.

“A superfície toda da Terra ficou transformada com o dilúvio... A Terra apresentava um aspecto de confusão e desolação impossível de descrever-se. As montanhas, que haviam sido tão belas em sua perfeita simetria, ficaram despedaçadas e irregulares. Pedras, lajes e rochas irregulares estavam agora espalhadas pela superfície da Terra. Em muitos lugares, colinas e montanhas tinham desaparecido, não deixando vestígio do lugar em que se achavam; planícies haviam dado o lugar a cadeias de montanhas. Estas transformações eram mais acentuadas em alguns lugares do que em outros. Onde estiveram os mais ricos tesouros da Terra, em ouro, prata e pedras preciosas, viam-se os mais acentuados indícios da maldição. E sobre os territórios que não eram habitados, e aqueles em que houvera o menor número de crimes, a maldição repousou mais brandamente. Nesse tempo imensas florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão, formando as extensas camadas carboníferas que hoje existem, e também fornecendo grande quantidade de óleo. O carvão e o óleo frequentemente se acendem e queimam debaixo da superfície da Terra. Assim as rochas são aquecidas, queimada a pedra de cal, e derretido o minério de ferro. A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções. Vindo o fogo e a água em contato com as camadas de pedra e minério, há violentas explosões subterrâneas, as quais repercutem como soturnos trovões. O ar se acha quente e sufocante. Seguem-se erupções vulcânicas; e, deixando estas muitas vezes de dar vazão suficiente aos elementos aquecidos, a própria terra é agitada, o terreno se ergue e dilata-se como as ondas do mar, aparecem grandes fendas, e algumas vezes cidades, vilas, e montanhas a arder são tragadas. Estas assombrosas manifestações serão mais e mais frequentes e terríveis precisamente antes da segunda vinda de Cristo e do fim do mundo, como sinais de sua imediata destruição”. Ellen G. White - Patriarcas e Profeta, página 107-109.

As ultimas palavras deste texto mostra-nos que conquanto não temos uma data específica que determina os eventos catastróficos eles vão, com certeza acontecer com frequências e com intensidades maiores. Acreditar que esses eventos precedem a volta de Cristo vai além de qualquer fato científico ou de meras especulações, envolve apenas fé. Mas posso afirmar com toda certeza do mundo que as evidências falam por si mesmas e que conquanto a fé por si mesma já é o suficiente, as evidências são chamadas de sinais para que o mundo saiba que pouco tempo lhe resta.

“As profundidades da Terra são o arsenal do Senhor, donde foram retiradas as armas empregadas na destruição do mundo antigo. Águas jorrando da Terra uniam-se com as águas do céu para cumprirem a obra de desolação. Desde o dilúvio, o fogo bem como a água tem sido o agente de Deus para destruir cidades muito ímpias. Estes juízos são enviados a fim de que aqueles que consideram levianamente a lei de Deus e menosprezam Sua autoridade, possam ser levados a tremer ante o Seu poder, e confessar Sua justa soberania. Vendo os homens montanhas ardentes a derramar fogo e chamas, e torrentes de minério derretido a secar rios, submergindo cidades populosas, e por toda parte espalhando a ruína e desolação, o mais arrogante coração tem-se enchido de terror, e os incrédulos e blasfemos têm sido constrangidos a reconhecer o infinito poder de Deus”. 
“Manifestações mais terríveis do que as que o mundo jamais viu, serão testemunhadas por ocasião do segundo advento de Cristo. "Os montes tremem perante Ele, e os outeiros se derretem; e a Terra se levanta na Sua presença; o mundo e todos os que nele habitam. Quem parará diante do Seu furor? e quem subsistirá diante do ardor da Sua ira?" Naum 1:5 e 6. "Abaixa, ó Senhor, os Teus céus, e desce; toca os montes, e fumegarão. Vibra os Teus raios, e dissipa-os; envia as Tuas flechas, e desbarata-os." Sal. 144:5 e 6”. - Ellen G. White – Patriarcas e Profetas; página 109.

Nenhum comentário:

Postar um comentário