terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Amor é uma praxis

"O Amor de Deus em nós é o lenitivo mais eficaz contra as solicitudes da alma"

É na busca pela realização dos nossos interesses individuais egoístas que se dissolve em nós a solicitude pela vida. Quando algo que muito desejamos, não nos é concedido, um grande sentimento de frustração toma conta do nosso ser, tornando a vida dura, amarga e insuportável; porém, quando nos é concedido tudo o que queremos, com o tempo é percebido que tais conquistas não preenchem o vazio dentro de nós. Todo esse mal é gerado porque, andamos na contra mão do projeto ideal de Deus para nossa vida.

Um dos males que afetam a humanidade, a ponto de ser considerado a doença do século, é a depressão. Muitos não conseguem encontrar um sentido para vida, desanimados e desmotivados seguem seu caminho rumo ao abismo, encurvados sob o peso desse terrível fardo. E quando não encontram razão para viver, pensando que já experimentaram tudo e que, para os mesmos não existe mais nenhuma outra saída, então atentam contra a própria vida. Deus olha para essas pessoas com grande ternura. Não é sem dor que Ele contempla a situação; anseia, no entanto, através dos seus servos ministrar-lhes a dor. Se dedicarmos parte do nosso tempo em aliviarmos os fardos dos que se encontram débeis na dura jornada dessa vida, quais serão os resultados que colheremos para nós mesmos?

“O intelecto cultivado é grande tesouro; sem, porém, a suavizante influência da compaixão e do amor santificado, não é ele de grande valor. Devemos ter palavras e atos de terna consideração para com os outros. Podemos manifestar mil e uma pequenas atenções em palavras amigas, e olhares aprazíveis, que voltarão de novo para nós, Cristãos irrefletidos, por sua negligência para com outros, manifestam não estar em união com Cristo. É impossível estar unido a Cristo e todavia ser desamorável para com outros, e esquecido de seus direitos. Muitos há que anseiam intensamente por amorosa compaixão.
Deus deu a cada um de nós uma identidade particular, nossa própria, que não se pode dissolver na de outro; mas nossas características individuais serão muito menos preeminentes se na verdade pertencemos a Cristo e Sua vontade for a nossa. Nossa vida deve ser consagrada ao bem e à felicidade dos outros, como foi a de nosso Salvador. Devemos esquecer-nos a nós mesmos, sempre à espreita de oportunidades - mesmo em coisas pequeninas - para mostrar gratidão pelos favores recebidos de outros, e estar atentos para observar oportunidades para animar outros, confortando-os em suas tristezas e aliviando-lhes as cargas por mostras de terna bondade e pequenos atos de amor. Essas atenciosas cortesias que, iniciando-se em nossa família, estendem-se até fora do círculo familiar, ajudam a tornar a soma da vida feliz; e a negligência desses pequeninos atos perfaz a soma das tristezas e amarguras da vida” . Testimonies, vol. 3, págs. 539 e 540.

Lembro-me de ter visto em um documentário do fantástico que, o nosso cérebro produz maior sensação de prazer quando damos presentes a alguém do que quando recebemos. Isso porque fomos projetados por Deus, para andar fazendo bem. Entretanto, não é esse o interesse da maioria das pessoas. E quando a satisfação dos desejos individuais são colocados acima do bem estar dos que fazem parte da nossa esfera de relacionamento o resultado é mãe de todas as dores – a Alienação. Ela compromete toda harmonia da vida, tira a paz, produz desassossego, faz morrer a esperança, nos torna pessoas frias e indiferentes e, levando em consideração a lei da causa para o efeito, tudo o que plantamos nós colhemos. Se plantarmos tristeza para outros, essa será a colheita da nossa vida. Dizer que, não fazer o bem; porém, evitar o mal é estar contribuindo em algo especial para a sociedade é iludir a nós mesmos; pois, isso não anula o fato de que outras pessoas são negligenciadas no apce da sua necessidade e a responsabilidade continua pesando sobre os que se negam a fazer alguma coisa pelo bem dos necessitados.
As palavras de Cristo são uma advertência a todos.

“Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda". 

"Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes. ...  Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim”. Mateus 25 :  31-33 e 41-45.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Semelhança

"O Homem foi criado para pensar 
a semelhança do Seu Criador"
"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." Gênesis 1.26

De acordo com o livro de Gênesis, o homem foi criado a semelhança de Seu Criador. A idéia que tem sido sustentada sobre esse assunto é a de parecermos fisicamente com um ser absoluto. Só o fato de termos a aparência física de Deus já é um privilégio, no entanto, com base nas análises científicas que tem sido o fundamento para a confirmação do projeto inteligente, percebe-se que esse conceito se expande para muito além da presente compreensão sobre a semelhança divina em nós. Esse conceito envolve, também, a linha de raciocínio humana e suas instâncias; envolve a capacidade que temos de entender a conectividade entre os diversos sistemas presentes na natureza e dinamizar pensamento de acordo com essa rede natural conectada. A construção cognitiva, não está somente  relacionada com o fato de que podemos aprender com o livro da natureza mas também com a projeção e construção de coisas com estruturas similares aos elementos naturais. Assim como o universo é formado por sistemas, que contém componentes integrados; cuja funcionalidade depende da existência de todas as peças como um todo, assim também é com tudo o que o homem constrói. O ser humano não consegue, e jamais vai conseguir, construir sistemas que contenham componentes desintegrados e que funcionem isoladamente. Um automóvel, por exemplo, possui várias peças que funcionam de forma integrada. São partes inter-relacionadas e que dependem umas das outras. E se for analisado todo produto da mente humana, vamos notar esse princípio padrão: - A conectividade entre os componentes que formam um determinado sistema. Sendo que toda produção humana segue esse padrão estrutural presente na natureza, torna-se um fato indiscutível que, pensamos a semelhança de Deus.


Para defender a idéia de que todas as formas de existência são o resultado de um projeto inteligente, elaborado por uma Mente Superior e Absoluta, os cientistas, têm se utilizado dos diversos exemplos de engenharia humana. O que se pode notar nessas analogias é que, tanto os elementos naturais quanto os que foram projetados pelo homem, evidenciam um padrão em comum na sua arquitetura. Embora essa observação possa ser notada em todos os ramos de engenharia, foi através da tecnologia da informação que pude perceber essa dinâmica construtiva do pensamento; pois, na construção e conexão de vários hardwares, na construção e conexão de vários softwares, ou até mesmo, e indispensavelmente, na conexão entre hardware e software pode-se notar um “padrão fantástico de complexidade inter-relacionada”. Exatamente igual a tudo o que existe na natureza.





"O argumento para o projeto inteligente se basea na observação dos fatos , essa é a minha definição de uma boa ciência - A observação dos fatos. 

Quando observamos os fatos... o que vemos? - Vemos um padrão fantástico de complexidade inter - relacionada

  
O que mais me chamou a atenção em relação a esse assunto é a similaridade entre as estruturas de tudo que a mente humana produz com todas a diversas formas de existência presentes no Universo. E ao concluirmos que o universo é obra de um Criador, essas estruturas, feitas por homens, mostram a propriedade da mente humana em pensar a semelhança do divino.

Um exemplo para facilitar a compreensão desse assunto é o núcleo de uma célula viva – O DNA. De acordo com Paul Nelson, o DNA possui uma estrutura ideal para transportar informação. Nas bases ATCG da dupla hélice do DNA, há um potencial para armazenar uma enorme quantidade de informação. Não foi descoberta, ainda, em todo o universo uma entidade que seja capaz de armazenar e processar informação (mesma função do computador) de modo tão eficiente como a molécula do DNA. Um complemento total de DNA humano possui três bilhões de caracteres individuais. As regiões codificadas das moléculas do DNA mostram que seus caracteres químicos possuem uma organização específica para transmitir instruções detalhadas tais como as letras numa sentença compreensível por dígitos binários num código de computador.
Bill Gates disse que o DNA é como um programa de computador, e essa observação nos remete à síntese desse artigo, que sustenta a idéia de que o homem pensa a semelhança da estrutura de toda forma de existência.

Outra analogia é a que foi feita por Michael Behe em relação ao motor flagelar. Segundo o cientista, o flagelo bacteriano possui um motor, exatamente igual, ao motor de polpa de um navio. Será que o homem estudou o flagelo Bacteriano para construir o motor do navio? – Com certeza não, pois, no tempo em que foi inventado, o flagelo não havia sido descoberto pela ciência. Seria coincidência então? – É certo que não, pois a similaridade na estrutura das invenções humanas se relaciona com todos os componentes da natureza.

Complexidade inter - relacionada "O modo como chegamos
a
conclusão do projeto inteligente para o flagelo bacteriano é o mesmo pelo qual tiramos conclusões sobre o motor de polpa. Com o motor de polpa, vemos como as partes interagem, e sabemos que alguém fez isso... "


A humanidade possui um pensamento padrão arquitetônico estabelecido por Deus. Quando Deus disse, façamos o homem a nossa imagem e semelhança, nesse ato Ele deu ao ser humano, não somente o privilégio de se parecer fisicamente com Ele; mas, a de pensar e construir à Sua semelhança.

O homem não é criador. Esse é um atributo exclusivo de Deus. Somente Deus pode criar coisas inauditas. O homem desenvolve suas invenções partindo de elementos já existentes. E quando sua invenção projetada na elaboração do pensamento ganha a instância material, seu projeto é padronizado com o modelo de pensamento arquitetônico divino, semelhante a tudo o que existe. Os carros, as redes de transmissão elétrica, as redes de computadores e todo tipo de engenharia, são instancias do pensamento humano que estão padronizadas com uma arquitetura semelhante a todos os componentes no universo.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

A Conexão

" A humanidade é um conjunto
de componentes que
formam um sistema de
complexidade irredutível"  Julian Jhon's

Uma das maiores vantagens do ser humano é poder estruturar um pensamento com base numa grande rede de elementos que se interligam por pontos de conexão. Essa rede é conhecida como Universo. Ao estudar as análises científicas de Michael Behe sobre a complexidade irredutível das máquinas moleculares, percebi que esse conceito pode ser aplicado a toda forma de existência; ou seja, podemos considerar todos os componentes do universo, como partes integradas de um sistema de complexidade irredutível. Isso porque, ao estudarmos a ciência podemos perceber uma conectividade em seus diversos ramos. Não existe a possibilidade de estudar química sem a contribuição da física e não podemos estudar a medicina sem a contribuição da biologia e todos os outros ramos da ciência, assim como essas quatro – química, física, medicina e biologia - nos revelam um sistema universal composto por componentes integrados. Interessante é que, essas obras apontam para um designer, um construtor, um arquiteto, que não somente criou todas as coisas; mas, deu a humanidade o privilégio de identificar essa associação, essa dependência entre as diversas formas de existência. Esse é o fundamento da reflexão, o qual mostra que fomos criados a semelhança de Deus. A criação é a manifestação de um pensamento divino, e o fato de que podemos entender esse universo, ainda que, de uma forma relativa, mostra que fomos criados para pensar a semelhança do Criador. 


Temos um vasto universo para explorarmos e em cada componente desse universo, existe uma quantidade abarcante de infinitas informações. O ser humano vai passar a eternidade estudando e explorando essa imensidão e nunca vai alcançar o absolutismo do saber. O que há de mais extraordinário nas poucas, porém significativas descobertas que foram feitas até hoje é que em todos os componentes nesse e, acredito, em todos os outros universos ainda não explorados, existe uma conexão entre os mesmos, revelando uma integração e dependência uns dos outros.

Ao entrarmos em contato com o livro da natureza podemos ver claramente as evidências de um Deus criador e mantenedor de todas as coisas. Ele mesmo as criou para estarem intimamente ligadas entre si, nisso percebemos que não existe nenhuma contradição no que Deus faz, pois toda estrutura universal se confirma entre um elemento e outro por estarem interligados.

Certa vez passou em um documentário ecológico da TV cultura uma reportagem sobre uma espécie de tartaruga que estava correndo risco de entrar em extinção. Surpreendente foi a declaração de uma bióloga a qual relatou que se esse animal deixasse de existir, todo um equilíbrio ecológico seria comprometido e que a vida de outros seres seriam prejudicadas inclusive a dos seres humanos. Isso porque, ela é um entre os muitos  componentes integrados que formam um grande sistema. E embora seja tão pequena, na proporção desse sistema, ainda assim, é de grande importância, visto que, outras formas de vida, depende da sua existência.

Podemos, também, fazer a seguinte observação; a própria humanidade faz parte dessa conexão, podendo ser vista como um sistema de complexidade irredutível. E é por causa do egocentrismo, de toda forma de egoísmo e indiferença que podemos entender, com base na síntese desse artigo, a causa da desarmonia existente em apenas um ponto dessa rede conectada – o nosso mundo. As diversas formas de relacionamento é um fato irrevogável de que fazemos parte desse sistema universal integrado. Fomos todos feitos para estarmos conectados uns aos outros. Essa é a base de compreensão da inquebrantável LEI DA DEPENDENCIA MÚTUA, a qual se fundamenta no conceito de que cada elemento no universo depende da existência de outros elementos. Acontece que, embora o homem não consegue acabar com esse ciclo estabelecido pela Lei Da Dependência Mútua, ele entra, no entanto, em conflito com esse princípio trazendo sobre si e o ambiente em que vive uma verdadeira desordem, e isso por meio da alienação e da busca pelos seus interesses egoístas, passando por cima de tudo e de todos.

Fossem as pessoas ao jardim de sua casa verificar a constante operosidade entre os seres que o compõe então ficariam admiradas diante do princípio que é a Lei da vida para o universo. Toda obra divina está em uma constante atividade; não em benefício de si apenas, mas uns dos outros. Ao entender esse princípio, as pessoas saberiam qual deve ser a sua posição na sociedade. Uma vez que o homem não foi criado para viver em isolamento, de forma que estamos em conexão por meio do relacionamento, dependemos das boas ações uns dos outros. Jamais essa Lei será quebrada, apenas pode o homem, entrar em conflito com a mesma por meio da alienação. Quem dera todos pudessem aprender com a humilde e “insignificante” minhoca! Quem poderia dizer que ela é tão importante para o equilíbrio da natureza, e como a própria humanidade depende dos seus serviços.

Sua atividade incessante faz com que o solo fique poroso permitindo que a chuva penetre levando para dentro da terra nutrientes para enriquecer o solo. Não somente isso, mas sua própria pele viscosa serve para esterilizar a terra e seu excremento serve de adubo para fertiliza-la. Ela recebe da natureza, mas recebe para dar. O próprio Deus é o centro desse circuito de beneficência contínua em toda criação. Dele flui vida, através do Filho, para toda criatura. Algo dessa magnitude, chega a ser inconcebível por mentes finitas é, no entanto, pelo Dom de Deus que podemos entender todas essas maravilhas. E é pelo mesmo Dom que podemos nos colocar em harmonia com esse princípio. Esse Dom é o Nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem, são mantidas todas as coisas nesse sistema universal de complexidade irredutível.

LEI DA DEPENDENCIA MÚTUA
"Ora, o pecado manchou a perfeita obra de Deus, todavia permanecem os traços de Sua mão. Mesmo agora todas as coisas criadas declaram a glória de Sua excelência. Não há nada, a não ser o coração egoísta do homem, que viva para si. Nenhum pássaro que fende os ares, nenhum animal que se move sobre a terra, deixa de servir a qualquer outra vida. Folha alguma da floresta, nem humilde haste de erva é sem utilidade. Toda árvore, arbusto e folha exalam aquele elemento de vida sem o qual nenhum homem ou animal poderia existir; e animal e homem servem, por sua vez, à vida da folha, do arbusto e da árvore".

“As flores exalam sua fragrância e desdobram sua beleza em bênção ao mundo. O Sol derrama sua luz para alegrar a mil mundos. O próprio oceano, a origem de todas as nossas fontes, recebe as correntes de toda a terra, mas recebe para dar. Os vapores que lhe ascendem ao seio caem em chuveiros para regar a terra a fim de que ela produza e floresça".

"Volvendo-nos, porém, de todas as representações secundárias, contemplamos Deus em Cristo. Olhando para Jesus, vemos que a glória de nosso Deus é dar. "Nada faço por Mim mesmo" (João 8:28), disse Cristo; "o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai." João 6:57 "Eu não busco a Minha glória" (João 8:50), mas "a dAquele que Me enviou" João 7:18. Manifesta-se nestas palavras o grande princípio que é a lei da vida para o Universo. Todas as coisas Cristo recebeu de Deus, mas recebeu-as para dar. Assim nas cortes celestes, em Seu ministério por todos os seres criados: através do amado Filho, flui para todos a vida do Pai; por meio do Filho ela volve em louvor e jubiloso serviço, uma onda de amor, à grande Fonte de tudo. E assim, através de Cristo, completa-se o circuito da beneficência, representando o caráter do grande Doador, a lei da vida." Ellen White - O Desejado de Todas as Nações pag. 20 e 21.
Ninguém pode dizer: “Sou Independente”. Todos temos nossas particularidades, mas não é verdade que somos totalmente independentes. Dependemos sim, de Deus e uns dos outros. E o homem por mais sagaz que seja não consegue mudar essa realidade, tanto individual quanto coletivamente. É verdadeiramente uma Lei pétrea, irrevogável, portanto, sua existência é inevitável. Sendo assim, como estamos interligados, por esse grande ciclo, fica fácil entendermos o efeito dominó da influência, visto que estamos todos ligados por pontos de conexão, como uma grande extensão humana.




sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A salvação é individual; porém, a influência é coletiva.



Muitos têm um conceito equivocado da influência. E eis aqui um assunto, no qual, todo ser humano deveria prestar conscienciosa atenção. Isso porque a mesma, contrário ao que a maioria das pessoas pensa, não é uma escolha. Ninguém escolhe influenciar ou ser influenciado, pois todos nós somos naturalmente influenciáveis. Todas as nossas decisões partem constantemente dos estímulos que recebemos, através das pessoas do nosso convívio, do ambiente que vivemos, da cultura do lugar onde moramos e até mesmo da herança genética dos nossos antepassados. Foi através do livro Orientação da Criança que pude comprovar esse fato; pois, desde o início ao fim do livro, a autora Ellen White, tratou de três fatores que contribuem para a formação do caráter de uma pessoa. E esses fatores são: Ambiente, Genética e Vontade. De todos eles, o mais importante é a vontade. Isso porque, é através dela que exercemos o nosso livre arbítrio e é pela mesma, em união com o poder divino, que podemos vencer os maus hábitos adquiridos por meio dos outros dois fatores.

 Portanto, é um equívoco dizer aos filhos, ou a qualquer pessoa que faça parte de nossa esfera de relacionamento, a fazerem o que falamos e não o que fazemos; pois, todas as nossas decisões, sejam elas, apenas idéias ou hábitos, exercerão o seu poder de influência sobre os mesmos e sobre outros ainda.

Tenho observado um número crescente de pessoas que dizem serem livres, sem qualquer espécie de compromisso os quais elas julgam ser o seu aprisionamento. Mas quando eu observo suas vidas repletas de decisões mal tomadas e de conseqüências trágicas, percebo que elas não sabem o verdadeiro significado da liberdade. Ser livre não significa fazer tudo o que queremos de uma forma aleatória, sem reflexão e sem comprometimento com as conseqüências. Mesmo para a liberdade existem limites muito bem estabelecidos, e quando nos encontramos dentro desses limites é que somos verdadeiramente livres. É, no entanto, quando esses são ultrapassados que deixamos de gozar essa tão doce liberdade para nos tornarmos escravos das conseqüências. Um pai educa seu filho impondo limites porque sabe que se ele for obediente as suas regras, não trará sobre si resultados que o prenderá em conseqüente sofrimento. Isso é verdadeiramente liberdade. A liberdade sem limites escraviza; as regras, estabelecidas para a ordem universal, liberta. E essas regras envolvem  hábitos que produzam bem estar, e que não se limita a vida individual de uma pessoa, mas de todas aquelas que estão sob sua influência.

Vale a pena lembrar que, todas as nossas decisões, são resultado de influências e estímulos de tudo o que nos envolve como ser humano tanto quanto também fazem parte de uma forma ativa e efetiva desse ciclo de influências. Logo nossas péssimas decisões, além de nos escravizar, escravizam também, os que fazem parte da nossa esfera de influência, e assim essa cadeia segue seu rumo devastador em seu amplo efeito dominó. Assistindo a um documentário no programa Fantástico da TV Globo, o qual relatava a realidade de uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro, foi perguntado a uma criança de mais ou menos oito anos, o que ela queria ser quando crescesse, ao que ela respondeu “-”Traficante”. Notem a influência exercida sobre uma pequenina criança incapaz de mensurar o peso de suas palavras, porém tão aparentemente resistente em sua decisão. De onde vem tão forte influência?”.

Quanto maior é a sua esfera de relacionamento, maior será a sua responsabilidade de influenciar positivamente a vida de outros, quantos; porém, tem perdido de vista tão honrosa posição. Principalmente quando é assumida uma função pública onde o mais alto e elevado exemplo deveria ser levado em conta. Vemos claramente esse efeito dominó de influências negativas, através de decisões mal tomadas ou mesmo de outras que nunca deveriam ser postas em práticas por políticos que ao invés de cumprirem seu dever perante o populacho, negam-lhes esse direito. Não encorajam diretamente a violência; porém, pelo péssimo emprego de suas influências tem sentenciado toda uma população a escravidão de suas decisões. E como disse Jesus Cristo: ”Ai de quem fizer um desses meus pequeninos pecarem...”.

Essa é a chamada lei da causa para o efeito, onde percebemos; porém, sem a capacidade de poder mensurar, os resultados bons ou ruins que nossas decisões causaram. Portanto, é de grande importância ponderarmos os nossos atos. Nossas atitudes devem partir de uma profunda reflexão, visando, inclusive, a amplitude não calculada que a nossa influência pode exercer sobre a vida de outras pessoas. Vale a pena fazer a seguinte observação, aquilo que nos afeta, afetará também a outros; isso porque, ninguém vive para si, ninguém pode viver isoladamente. Embora a alienação seja a mãe de todas espécies de males causadas a nossa sociedade, não há quem consiga mudar o fato de que, dependemos de Deus e uns dos outros.

A influência é o estímulo dos três fatores – ambiente, genética e vontade – que contribui para a nossa tomada decisão. Ela não determina a ação, pois isso seria predestinação, o que anula o livre arbítrio; porém, nos impulsiona a uma resposta diante de um estímulo. A pergunta, no entanto, não é se somos influenciáveis, visto que isso é puramente natural, a pergunta é, de que forma estamos exercendo nossa influência ou como estamos sendo influenciados. Por isso é que costumo dizer, a base que uma pessoa formadora de opinião tem que ter é o conhecimento e, principalmente, o conhecimento de Deus; pois, aquele que ama a Deus amará também o seu próximo. A união do conhecimento com a orientação divina ajudará a pessoa a tomar as melhores decisões diante de um estímulo e o seu exemplo será uma influência vivificante para os que fazem parte do seu circulo de relacionamento.

“Há uma ciência do Cristianismo a ser dominada - ciência tão mais profunda, ampla e elevada que qualquer outra ciência, quanto o Céu está mais alto do que a Terra. A mente deve ser disciplinada, educada e exercitada; pois os homens devem fazer serviço para Deus por maneiras que não se acham em harmonia com sua inata inclinação. Muitas vezes devem o preparo e a educação de toda uma existência ser rejeitados a fim de que a pessoa se torne discípula na escola de Cristo. O coração deve ser educado a firmar-se em Deus. Adultos e jovens precisam formar hábitos de pensamento que os habilitem a resistir à tentação. Cumpre-lhes aprender a olhar para o alto. Os princípios da Palavra de Deus - princípios tão elevados como o céu e que abrangem a eternidade - devem ser compreendidos em sua relação para com a vida diária. Todo ato, palavra e pensamento devem estar em harmonia com esses princípios”. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 20.

“Sede resolutos em vos tornardes úteis e eficientes como Deus o quer. Sede pontuais e fiéis em tudo quanto empreenderdes. Aproveitai toda oportunidade ao vosso alcance para fortalecer o intelecto. Seja o estudo de livros combinado com um útil trabalho manual, e assegurai-vos por esforço fiel, vigilância e oração, a sabedoria que é de cima. Isso vos dará educação completa. Assim podeis crescer no caráter e ter influência sobre outras mentes, habilitando-vos a conduzi-las no caminho da justiça e santidade”. Parábolas de Jesus, pág. 334.




terça-feira, 12 de outubro de 2010

Design Inteligente.


http://www.youtube.com/watch?v=N32KcwYEhZc


Em 1993, na cidade de Pejaro Nunes, Califórnia, o Professor Philip Johnson reuniu um grupo de cientistas e filósofos com a finalidade de analisar e questionar uma idéia que tem dominado a ciência a cento e cinqüenta anos. Ambos possuíam questionamentos significativos em relação a teoria de Darwin, quanto a origem da vida e a evolução das espécies. Cada um, em sua área, trouxe contribuições que, minuciosamente estudadas, os conduziram a uma nova forma de enxergar a origem de todas as coisas. Essas análises científicas resultaram na inauguração de um novo termo aplicado ao criacionismo conhecido como Design Inteligente. No entanto, a idéia do criacionismo une as evidências da criação ao conceito teológico, no qual, apresenta a existência de um Ser supremo, não somente superior, mas absoluto, poderoso e bondoso. Esses atributos não são aplicados ao contexto analítico dos que são adeptos do design inteligente.

Tenho realizado, constantemente, pesquisas com base em documentários, livros e artigos que contenham as informações que permeiam a teoria do design inteligente. Percebi então que, conquanto os cientistas, tem se direcionado para a existência de um Deus criador e mantenedor de todas as coisas, ainda assim, não descartaram a evolução das espécies, tendo sustentado a idéia de que Deus projetou a criação e ela vem passando por evoluções direcionadas pelo Seu poder. Em um dos debates sobre a viabilidade do Design Inteligente, onde participaram o filósofo William Lane Craig e o biólogo evolucionista Prof. Francisco Ayala, percebemos claramente essa linha de pensamento. O problema, o qual enfatizo nesse artigo, baseia-se no argumento de Craig, ao defender a teoria do Design Inteligente em resposta a objeção de Ayala. De acordo com o questionamento feito pelo biólogo, não existe a possibilidade de um Deus infalível e amoroso ter criado organismos que exibem certas falhas de projeto e comportamentos cruéis.

É a mesma objeção dada por ateus em relação ao estado moral das pessoas - Pode ter Deus criado pessoas ruins uma vez que Ele é infalível e bondoso? Em seu discurso, Craig declarou não ser relevante a resposta de um teólogo cristão a essa objeção, pois o debate sustentava a idéia de que a ciência biológica era suficiente para responder em favor do Design Inteligente. Não tenho dúvidas de que as evidências falam por si próprias, pois tudo o que Deus criou manifesta o Seu poder e amor; porém, Craig, na sua defesa do projeto inteligente, entrou em controvérsia com dois dos atributos pertencentes a Deus – a onisciência e a infalibilidade divina, quando comparou os objetos de estudo científicos com as invenções humanas contendo seus diversos erros de projeto, mas que foram otimizadas, após serem detectados e eliminados os defeitos. E nesse argumento sustentou a idéia de um processo evolutivo direcionado por um ser inteligente.

Percebe-se então que, por não encontrarem ainda, respostas plausíveis na ciência, para responder a essa importante objeção, os estudiosos do design inteligente, sustentam a teoria da existência de um ser com inteligência superior, mas não necessariamente absoluto e bondoso. O fato é que, percebe-se que a arquitetura dos elementos que compõe o universo não é obra casual; mas, questões sobre a evolução precisam ser claramente respondidas e, penso cada vez mais como essas repostas podem aparecer. Uma dessas respostas que, penso ser relevante, pois é um argumento objetivo com base na ciência e está mais diretamente relacionada com a física do que com a biologia, é a segunda lei da termodinâmica – a entropia crescente - através da qual entendemos que toda energia quer seja material ou sem matéria, conquanto mantenha o total da sua quantidade inalterada, passa por um processo de abstração matemática, uma espécie de deterioração, uma perda da disponibilidade da energia, o que possivelmente produziu os desgastes existentes nos organismos ao longo do tempo. Logo, as supostas falhas nos organismos, apresentadas pelo Professor Ayala, e citadas por Craig como sendo erros de construção, na realidade, é um desgaste natural submetido pela entropia crescente, e não, exatamente, defeitos de projeto. A lei da entropia crescente demonstra que ao invés de existir um processo de evolução, o que ocorre na realidade, é um processo involutivo. Através da segunda lei da termodinâmica, entendemos que, nada no universo, a não ser Deus, é eterno em si mesmo, pois eternidade é um atributo exclusivamente divino. Para que possa haver manutenção de todas as coisas, sabendo que todas as coisas são uma manifestação de energia, cada obra criada precisa estar conectada a uma fonte energética, e isso é fato cientificamente comprovado. Agora, precisa a ciência descobrir que fonte é essa. Para a teologia essa fonte é Deus.

É lamentável que por conseqüência do péssimo emprego da igreja na idade média, o qual resultou em um período de trevas intelectual, tenha também ocasionado o divorcio entre a religião e a ciência. No entanto, a ciência dá os primeiros passos nessa reconciliação.

Ao entendermos que, existe uma fonte que realiza a manutenção de toda forma de energia universal, fica evidente a resposta teológica quanto a conseqüência do pecado, ser a protagonista dos males percebidos no ambiente em que vivemos; pois, como diz as escrituras, o pecado fez separação entre Deus e o homem, e uma vez que a humanidade está separada da Fonte que realiza a manutenção de todas as coisas no universo, sob a ação da entropia crescente, o que percebemos é um processo de involução. 







A teoria do DI é viável, até o momento em que são apresentadas as evidências nas estruturas dos diversos sistemas complexos, os quais apontam para um Designer. Quanto aos argumentos feitos sobre a natureza e atributos divinos, desconsidero totalmente. Enquanto os cientistas descartarem a contribuição teológica para o entendimento mais amplo da ciência, a mesma continuará manca. No entanto, me alegro pelas evidências, pois elas mostram os passos que a ciência está dando rumo a reconciliação com a religião.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O acaso é o deus dos tolos II - Criação ou uma obra do acaso?

Embora eu nunca acreditasse na teoria da evolução das espécies , e sempre pensasse na existência de Um Criador e mantenedor de todas as coisas, não havia ainda parado para pensar nos fundamentos da ciência que pudessem contradizer a teoria darwiniana. Acreditava sim que haviam respostas a favor do criacionismo, proporcionando essa contradição, mas sem a preocupação de buscar entende-las. Pois bem, graças a Deus esse interesse foi despertado e tenho aplicado minha mente em conhecer as informações disponíveis, com base na ciência, para poder encontrar essas respostas. Sempre tive antipatia pela teoria darwiniana por conta de ter sido esse o pensamento que trouxe a ascensão de uma pseudociência; Mas, para poder desenvolver argumentos favoráveis ao criacionismo, eu precisava estudar a teoria de Darwin.

Para Darwin toda a vida é um produto de processos naturais desgovernados, conseqüentes do tempo, do acaso, e de um processo que ele chamou de Seleção Natural. “A seleção natural”, segundo Darwin, “atua somente ao tirar vantagem de variações minúsculas e sucessivas. Ela nunca poderia dar um grande passo, mas avança a passos lentos, seguros e curtos”. “A seleção natural examina as pequenas variações, rejeitando as que são ruins, preservando e acrescentando todas as que são boas”. Imaginemos um sistema e todos os seus componentes extremamente organizados e cuja funcionalidade envolve a participação de todas as partes como um todo. Pense então que a existência desse sistema é o resultado de uma montagem aleatória, com variações extremamente minúsculas ao longo do tempo e que cuja função da seleção natural foi eliminar o que não era funcional, preservar o que era e acrescentar novas funcionalidades. Esse é o alicerce da evolução das espécies.

O problema que os cientistas, como Paul Nelson, tem encontrado no processo da seleção natural está baseado na complexidade irredutível de todos os sistemas complexos analisados no ramo da biologia; onde perceberam uma atividade dependente das peças que os compõe. Ao notarem essa dependência concluíram que os componentes das máquinas moleculares, não poderiam ter surgido de forma aleatória e sucessiva ao longo do tempo, uma vez que, tais máquinas, para serem funcionais, devem conter todas as suas partes numa atividade conjunta e recíproca. A ausência de uma única peça que seja, compromete todo o sistema, tornando-o inútil, sem funcionalidade. Mesmo que existisse duas ou três peças, em si mesmas, elas não funcionariam sem a existência de todas as outras. Sendo assim, o que não é funcional o processo de seleção natural as elimina. Logo a seleção natural não explica a origem desses sistemas devido a sua complexidade irredutível.


Um dos sistemas analisados pelos cientistas do Design Inteligente, é o motor que proporciona as bactérias presentes nas células chamado flagelo bacteriano. Ele é formado por duas marchas, uma que vai para frente e outra reversa, refrigeração a água e força protônica, tem um estator, um rotor, uma junta universal, um eixo e uma hélice. Algumas máquinas do flagelo bacteriano, batem a cem mil rotações por minuto, são ligadas a um transistor de sinal ou mecanismo sensorial que reagem em conformidade com as características do ambiente e, assim como um motor de polpa de um navio possuem muitas partes necessárias para o seu funcionamento; ou seja, com base nas análises feitas no flagelo bacteriano, percebemos que, as variações gradativas e a passos incrementais ocasionadas pela seleção natural, nos revela uma grande controvérsia não somente com relação a formação do motor flagelar como a de muitos outros sistemas complexos.
O que verificamos na composição e funcionalidade do flagelo bacteriano é que, o processo de seleção natural é muito inadequado para explicar a sua origem. Todas as peças que compõe essa minúscula máquina não poderiam ser o resultado de uma montagem aleatória, de variações minúsculas e gradativas ao longo de bilhões de anos; pois, sem a organização e atividade dependente de todas as partes, o flagelo não ofereceria nenhuma vantagem para a célula; e o que não oferece vantagem, coforme a teoria de Darwin, o processo de seleção natural elimina. Somente com todas as partes do sistema existindo ao mesmo tempo é que ao flagelo bacteriano oferece alguma vantagem.
Outro problema que encontramos na seleção natural é que, quando se fala em eliminar o que não é funcional e/ou acrescentar novas funcionalidades em um organismo, a teoria de Darwin, entra em conflito com a primeira lei da termodinâmica – A Lei da Conservação. Essa lei enuncia que, em um sistema fechado, a energia mantém o total da sua quantidade inalterada; ou seja, não existe eliminação e nem acréscimo em toda composição energética no universo. Sendo assim, torna-se impossível sustentar tal argumento; pois, uma vez que é defendida tal função da seleção natural, entende-se que há alteração da energia.
Buscar entender a seleção natural, no ponto de vista em que ela pode explicar a origem da vida, é submeter a mente a uma ginástica mental, totalmente confusa, até chegar a conclusão de que, a mesma, não faz sentido nenhum, comparando-a com as leis naturais. Ela só pode ser entendida através das evidências nas quais se percebe que, os organismos passam por minúsculas mutações para se adaptarem ao ambiente que vivem; porém, essas mutações ocorrem na matéria já existente.
A ciência tem, cada vez mais, através de suas análises, se direcionado para a conclusão de um projeto inteligente. A evolução das espécies vem perdendo o seu espaço para dar lugar ao criacionismo. Muitos podem rejeitar e até se indispor com os que apresentam as evidências que tem sido o fundamento da teoria do design inteligente; no entanto, elas de fato existem e falam por si mesmas.
"Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu". Romanos 1. 20 e 21.

A CRIAÇÃO É A INSTÂNCIA DE UM PENSAMENTO INTELIGENTE E ABSOLUTO

Em 1996 Michael Behe publicou um livro intitulado A Caixa Preta de Darwin. Através desse livro, Behe apresenta um termo que ele mesmo inventou – A Complexidade Irredutível. O termo foi utilizado por Behe devido a organização e funcionalidade conjunta dos componentes indispensáveis que fazem parte das máquinas moleculares, entre as quais encontramos o flagelo bacteriano. Ao fazer uma análise detalhada desses sistemas biológicos, Behe concluiu que, sua funcionalidade integrada apontam para um projeto inteligente e que, a complexidade irredutível presente na arquitetura dessas máquinas não poderia ser o resultado de uma montagem aleatória e a passos incrementais, proposta pela teoria darwiniana. A Caixa Preta de Darwin, causou uma controvérsia imediata. Mais de 75 publicações revisaram o livro. Enquanto que alguns cientistas elogiaram a obra de Behe, outros a descartaram como não científica e motivada pela religião

Alguns, em defesa da seleção natural, apresentaram um argumento chamado de co – opção, alegando que, o motor flagelar poderia ter sido construído com partes emprestadas de outros sistemas biológicos mais simples. Scooth Minnich, biólogo molecular, da universidade de Idaho passou vinte anos pesquisando o flagelo bacteriano. Suas pesquisas o levou a contestar a teoria da co-opção. O motor flagelar é composto por 40 partes estruturais e, de acordo com as análises de Minnich, dez dessas partes estão presentes em outra máquina molecular; porém, as outras trinta são únicas. A pergunta é, considerando que essas partes teriam que oferecer alguma vantagem ao organismo, para que pudessem ter sido preservadas em outras máquinas, pela seleção natural, e então emprestadas ao flagelo bacteriano, de onde elas vieram? - Percebemos então que, a teoria da co-opção se esbarra no problema em que as outras trinta partes do motor flagelar foram emprestadas do nada. Uma teoria totalmente sem sustentação científica.
Outro argumento apresentado por Minnich, ainda mais complexo, são as instruções e seqüencia precisa na montagem das peças integradas do motor flagelar. Pesquisas feitas sobre o motor bacteriano, revelam um nível ainda mais profundo de complexidade; pois, sua criação não só exige partes específicas como, também, uma seqüencia precisa de montagem. “É preciso fazer as coisas na hora certa, é preciso ter um número certo de componentes, é preciso fazer a montagem numa certa seqüencia e é preciso poder dizer que os montou adequadamente de modo a não desperdiçar energia criando uma estrutura que não vai ser funcional ”. - Scooth Minnich. De acordo com o documentário Design Inteligente, a montagem do flagelo bacteriano é similar a construção de uma casa, seguindo uma planta detalhada e uma ordem de construção, onde o alicerce precisa ser feito primeiro para que, seqüencialmente sejam construídas as paredes.
O encanamento e as instalações elétricas são instalados antes de rebocar as paredes e assim , segue a construção de uma casa em que, o término de uma determinada atividade permite que outra seja inicializada, até que todo o edifício seja concluído. O mesmo acontece com o flagelo bacteriano. Sua estrutura é feita de dentro para fora e os componentes deverão ser colocados numa seqüencia precisa, exatamente como se constrói uma casa. “... Conta-se o número de componentes na construção de um anel, da parte fixa do motor e depois de montado algo diz: Tudo bem, não se precisa mais desse componente, acrescentamos então um eixo, um anel, outro eixo e um cotovelo. Quando o cotovelo chega a um certo tamanho, a um certo grau de curvatura, mais ou menos noventa graus, termina aquele processo, e então começa a acrescentar os componentes para a hélice”. Scooth Minnich.
Agora, a pergunta é: Como poderia a seleção natural, construir o motor flagelar, sendo que sua montagem exige uma coordenação de tempo exato das instruções de construção? - Esse é um fato que a teoria da co-opção não explica. Sua arquitetura é inevitavelmente atribuída a uma inteligência absoluta que a criou com todos os componentes existindo ao mesmo tempo. Atribuir a sua montagem a seleção natural seria dotá-la de uma qualidade que ela não possui – Inteligência. Nada além de um projeto divinamente inteligente é capaz de explicar a origem de todos os diversos universos complexos, organizados e dependentes. Não existe um projeto sem um arquiteto. A ciência está voltando para a religião. Aceite se quiser, e não há desculpas para aquele que não crê. Pois como disse o Filósofo de Biologia Paul Nelson: “As evidências falam por si mesmas”.

O Acaso é o deus dos tolos


No ano de 2006, Carlos Alberto Parreira havia sido escolhido para ser o técnico da seleção brasileira. Eu gostei da idéia pelo fato dele ter sido o técnico da seleção em 1994, quando o Brasil ganhou o tetra campeonato na copa mundial. Qual não foi a minha surpresa e decepção, Parreira escolheu como tema da seleção brasileira uma música que dizia o seguinte: "O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído." - Pra mim Parreira assinou a derrota do Brasil com essa música. Afinal de contas quem pode contar com a vitória tendo como deus o "acaso"? - E foi por acaso que a seleção perdeu? - Definitivamente não. Nada é por acaso. Existe um porque da existência de todas as coisas. Podemos não saber todas as respostas;porém elas existem. Até mesmo uma folha de árvore não cai sem um propósito. E se não chegarmos a essa conclusão na jornada dessa vida, vã foi a nossa existência e vivemos, apenas para ter o desprazer de morrer.



Em contraste com o equivocado Parreira, está o admirável Albert Eisntein. De todos os cientistas renomados em todos os śeculos, esse é o que mais me chama atenção, pois Einstein não atribuía nada ao acaso. Esse era judeu, e o seu contato com a ciência o conduziu a perceber as evidências de um Ser Divino na natureza e em seus fenômenos. Uma de suas frases famosas diz o seguinte: "Você ṕode acreditar que na vida existem milagres ou, você pode acreditar que a vida toda é um grande milagre" - Muitos tem tentado associar Einstein à teoria da evolução das espécies. São apenas especulações que não se confirmam pela veracidade da história. Albert Einsten não atribuía a existência de todas as coisas à obra do acaso. Suas palavras ganhavam eloquência, quando todo seu embasamento se fundamentava em sua crença. Einstein é um exemplo por excelência de que Deus não é o limite da ciência. Muito pelo contrário Ele é a amplitude; portanto NEle, podemos encontrar todas as respostas.
Sei que parece loucura fazer uma comparação entre Parreira e Einstein, afinal de contas um é técnico de futebol e o outro era um cientista. A verdade é que não precisa ser um gênio da ciência para concluir que tudo quanto existe, não é obra casual. E podemos considerar a existência do acaso, somente quando o relacionamos com a nossa negligência e ociosidade em face dos nossos deveres esperando com isso obter bons resultados.Acaso Pode um atleta conquistar a vitória, sem com isso aplicar o corpo a uma dedicada disciplina? - Definitivamente não.




Frases Feitas


Algumas pessoas podem pensar que eu gosto de frases feitas. E eu gosto, pois sempre entre uma reflexão e outra elas são concebidas em minha mente. Porém, não as considero, simplesmente frases feitas, elas são, na realidade, a expressão do que há de mais subjetivo em mim, pois estão intimamente relacionadas com as minhas alegrias e tristezas, como reajo em cada uma dessas situações,e sobre como é a minha visão do mundo. Nós não somos capazes de ler a mente de ninguém; mas, é possível estudar e compreender as diversas linhas de raciocínio de diferentes pessoas, através do que eu chamo de representação do pensamento, ou seja, o comportamento. E a escrita é uma forma de comportamento. Portanto, tais frases não foram escritas por acaso, e nem foram escolhidas aleatóreamente sem qualquer reflexão sobre o que elas querem dizer, antes nelas meditei e as fiz princípios em minha vida. Muitas dessas frases serão citadas nesse blog, e através delas expressarei a minha filosofia de vida.