segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A CRIAÇÃO É A INSTÂNCIA DE UM PENSAMENTO INTELIGENTE E ABSOLUTO

Em 1996 Michael Behe publicou um livro intitulado A Caixa Preta de Darwin. Através desse livro, Behe apresenta um termo que ele mesmo inventou – A Complexidade Irredutível. O termo foi utilizado por Behe devido a organização e funcionalidade conjunta dos componentes indispensáveis que fazem parte das máquinas moleculares, entre as quais encontramos o flagelo bacteriano. Ao fazer uma análise detalhada desses sistemas biológicos, Behe concluiu que, sua funcionalidade integrada apontam para um projeto inteligente e que, a complexidade irredutível presente na arquitetura dessas máquinas não poderia ser o resultado de uma montagem aleatória e a passos incrementais, proposta pela teoria darwiniana. A Caixa Preta de Darwin, causou uma controvérsia imediata. Mais de 75 publicações revisaram o livro. Enquanto que alguns cientistas elogiaram a obra de Behe, outros a descartaram como não científica e motivada pela religião

Alguns, em defesa da seleção natural, apresentaram um argumento chamado de co – opção, alegando que, o motor flagelar poderia ter sido construído com partes emprestadas de outros sistemas biológicos mais simples. Scooth Minnich, biólogo molecular, da universidade de Idaho passou vinte anos pesquisando o flagelo bacteriano. Suas pesquisas o levou a contestar a teoria da co-opção. O motor flagelar é composto por 40 partes estruturais e, de acordo com as análises de Minnich, dez dessas partes estão presentes em outra máquina molecular; porém, as outras trinta são únicas. A pergunta é, considerando que essas partes teriam que oferecer alguma vantagem ao organismo, para que pudessem ter sido preservadas em outras máquinas, pela seleção natural, e então emprestadas ao flagelo bacteriano, de onde elas vieram? - Percebemos então que, a teoria da co-opção se esbarra no problema em que as outras trinta partes do motor flagelar foram emprestadas do nada. Uma teoria totalmente sem sustentação científica.
Outro argumento apresentado por Minnich, ainda mais complexo, são as instruções e seqüencia precisa na montagem das peças integradas do motor flagelar. Pesquisas feitas sobre o motor bacteriano, revelam um nível ainda mais profundo de complexidade; pois, sua criação não só exige partes específicas como, também, uma seqüencia precisa de montagem. “É preciso fazer as coisas na hora certa, é preciso ter um número certo de componentes, é preciso fazer a montagem numa certa seqüencia e é preciso poder dizer que os montou adequadamente de modo a não desperdiçar energia criando uma estrutura que não vai ser funcional ”. - Scooth Minnich. De acordo com o documentário Design Inteligente, a montagem do flagelo bacteriano é similar a construção de uma casa, seguindo uma planta detalhada e uma ordem de construção, onde o alicerce precisa ser feito primeiro para que, seqüencialmente sejam construídas as paredes.
O encanamento e as instalações elétricas são instalados antes de rebocar as paredes e assim , segue a construção de uma casa em que, o término de uma determinada atividade permite que outra seja inicializada, até que todo o edifício seja concluído. O mesmo acontece com o flagelo bacteriano. Sua estrutura é feita de dentro para fora e os componentes deverão ser colocados numa seqüencia precisa, exatamente como se constrói uma casa. “... Conta-se o número de componentes na construção de um anel, da parte fixa do motor e depois de montado algo diz: Tudo bem, não se precisa mais desse componente, acrescentamos então um eixo, um anel, outro eixo e um cotovelo. Quando o cotovelo chega a um certo tamanho, a um certo grau de curvatura, mais ou menos noventa graus, termina aquele processo, e então começa a acrescentar os componentes para a hélice”. Scooth Minnich.
Agora, a pergunta é: Como poderia a seleção natural, construir o motor flagelar, sendo que sua montagem exige uma coordenação de tempo exato das instruções de construção? - Esse é um fato que a teoria da co-opção não explica. Sua arquitetura é inevitavelmente atribuída a uma inteligência absoluta que a criou com todos os componentes existindo ao mesmo tempo. Atribuir a sua montagem a seleção natural seria dotá-la de uma qualidade que ela não possui – Inteligência. Nada além de um projeto divinamente inteligente é capaz de explicar a origem de todos os diversos universos complexos, organizados e dependentes. Não existe um projeto sem um arquiteto. A ciência está voltando para a religião. Aceite se quiser, e não há desculpas para aquele que não crê. Pois como disse o Filósofo de Biologia Paul Nelson: “As evidências falam por si mesmas”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário