Embora eu nunca acreditasse na teoria da evolução das espécies , e sempre pensasse na existência de Um Criador e mantenedor de todas as coisas, não havia ainda parado para pensar nos fundamentos da ciência que pudessem contradizer a teoria darwiniana. Acreditava sim que haviam respostas a favor do criacionismo, proporcionando essa contradição, mas sem a preocupação de buscar entende-las. Pois bem, graças a Deus esse interesse foi despertado e tenho aplicado minha mente em conhecer as informações disponíveis, com base na ciência, para poder encontrar essas respostas. Sempre tive antipatia pela teoria darwiniana por conta de ter sido esse o pensamento que trouxe a ascensão de uma pseudociência; Mas, para poder desenvolver argumentos favoráveis ao criacionismo, eu precisava estudar a teoria de Darwin.
Para Darwin toda a vida é um produto de processos naturais desgovernados, conseqüentes do tempo, do acaso, e de um processo que ele chamou de Seleção Natural. “A seleção natural”, segundo Darwin, “atua somente ao tirar vantagem de variações minúsculas e sucessivas. Ela nunca poderia dar um grande passo, mas avança a passos lentos, seguros e curtos”. “A seleção natural examina as pequenas variações, rejeitando as que são ruins, preservando e acrescentando todas as que são boas”. Imaginemos um sistema e todos os seus componentes extremamente organizados e cuja funcionalidade envolve a participação de todas as partes como um todo. Pense então que a existência desse sistema é o resultado de uma montagem aleatória, com variações extremamente minúsculas ao longo do tempo e que cuja função da seleção natural foi eliminar o que não era funcional, preservar o que era e acrescentar novas funcionalidades. Esse é o alicerce da evolução das espécies.
O problema que os cientistas, como Paul Nelson, tem encontrado no processo da seleção natural está baseado na complexidade irredutível de todos os sistemas complexos analisados no ramo da biologia; onde perceberam uma atividade dependente das peças que os compõe. Ao notarem essa dependência concluíram que os componentes das máquinas moleculares, não poderiam ter surgido de forma aleatória e sucessiva ao longo do tempo, uma vez que, tais máquinas, para serem funcionais, devem conter todas as suas partes numa atividade conjunta e recíproca. A ausência de uma única peça que seja, compromete todo o sistema, tornando-o inútil, sem funcionalidade. Mesmo que existisse duas ou três peças, em si mesmas, elas não funcionariam sem a existência de todas as outras. Sendo assim, o que não é funcional o processo de seleção natural as elimina. Logo a seleção natural não explica a origem desses sistemas devido a sua complexidade irredutível.
Um dos sistemas analisados pelos cientistas do Design Inteligente, é o motor que proporciona as bactérias presentes nas células chamado flagelo bacteriano. Ele é formado por duas marchas, uma que vai para frente e outra reversa, refrigeração a água e força protônica, tem um estator, um rotor, uma junta universal, um eixo e uma hélice. Algumas máquinas do flagelo bacteriano, batem a cem mil rotações por minuto, são ligadas a um transistor de sinal ou mecanismo sensorial que reagem em conformidade com as características do ambiente e, assim como um motor de polpa de um navio possuem muitas partes necessárias para o seu funcionamento; ou seja, com base nas análises feitas no flagelo bacteriano, percebemos que, as variações gradativas e a passos incrementais ocasionadas pela seleção natural, nos revela uma grande controvérsia não somente com relação a formação do motor flagelar como a de muitos outros sistemas complexos.
O que verificamos na composição e funcionalidade do flagelo bacteriano é que, o processo de seleção natural é muito inadequado para explicar a sua origem. Todas as peças que compõe essa minúscula máquina não poderiam ser o resultado de uma montagem aleatória, de variações minúsculas e gradativas ao longo de bilhões de anos; pois, sem a organização e atividade dependente de todas as partes, o flagelo não ofereceria nenhuma vantagem para a célula; e o que não oferece vantagem, coforme a teoria de Darwin, o processo de seleção natural elimina. Somente com todas as partes do sistema existindo ao mesmo tempo é que ao flagelo bacteriano oferece alguma vantagem.
Outro problema que encontramos na seleção natural é que, quando se fala em eliminar o que não é funcional e/ou acrescentar novas funcionalidades em um organismo, a teoria de Darwin, entra em conflito com a primeira lei da termodinâmica – A Lei da Conservação. Essa lei enuncia que, em um sistema fechado, a energia mantém o total da sua quantidade inalterada; ou seja, não existe eliminação e nem acréscimo em toda composição energética no universo. Sendo assim, torna-se impossível sustentar tal argumento; pois, uma vez que é defendida tal função da seleção natural, entende-se que há alteração da energia.
Buscar entender a seleção natural, no ponto de vista em que ela pode explicar a origem da vida, é submeter a mente a uma ginástica mental, totalmente confusa, até chegar a conclusão de que, a mesma, não faz sentido nenhum, comparando-a com as leis naturais. Ela só pode ser entendida através das evidências nas quais se percebe que, os organismos passam por minúsculas mutações para se adaptarem ao ambiente que vivem; porém, essas mutações ocorrem na matéria já existente.
A ciência tem, cada vez mais, através de suas análises, se direcionado para a conclusão de um projeto inteligente. A evolução das espécies vem perdendo o seu espaço para dar lugar ao criacionismo. Muitos podem rejeitar e até se indispor com os que apresentam as evidências que tem sido o fundamento da teoria do design inteligente; no entanto, elas de fato existem e falam por si mesmas.
"Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu". Romanos 1. 20 e 21.
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